O bitcoin passou pelo halving, o evento mais esperado do ano, que aconteceu ontem por volta das 16h. O ocorrido reduziu em 50% a remuneração dos mineradores e a oferta de novas criptomoedas no mercado.
No momento em que o halving aconteceu, o bitcoin (BTC) estava cotado a US$8.529, com uma pequena queda de 0,36%.
Conforme reportou o InfoMoney, o halving tem gerado muita discussão sobre seu impacto no preço do BTC, e alguns especialistas acreditam que em breve devemos ter uma nova máxima no ativo.
Analistas apontaram que os investidores precisam tomar cuidado com o aumento da volatilidade no curto prazo.
O CEO da Transfero Swiss AG, Thiago Cesar, comentou que a projetação de alta vai além da questão de oferta e demanda, já que envolve também os mineradores.
“Mineradores e empresas que trabalham com Bitcoin acabam tendo que reajustar sua estrutura de custo, e o preço acaba acompanhando porque a demanda vai continuar a mesma, e até aumentar”, explicou.
Cesar está bastante otimista e ressalta que é normal que ocorra uma grande volatilidade no mercado antes e depois do halving, e que, no geral, este evento coloca o BTC em um novo patamar de preço.
O CEO da Transfero, acredita que a criptomoeda até o final do ano, pode ser negociada entre US$16 mil e US$20 mil.
A maioria dos analistas prevê uma tendência de alta nos preços do bitcoin, já que ocorreu um corte de 50% na oferta, enquanto a demanda continua aumentando.
O bitcoin pode ser ajudado pela crise global do novo coronavírus, que mesmo tendo derrubado a criptomoeda em março, já parece ter ficado para trás.
Há quem acredite que o bitcoin possa chegar a US$100 mil, como o caso de um perfil no Twitter, conhecido como PlanB.
Vale lembrar que nos halvings anteriores, o preço do bitcoin disparou um ano depois. Um ano após a segunda vez em 2017, foi quando a criptomoeda atingiu o que até hoje é sua máxima história, de US$20 mil.