Uma nova parceria entre a Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto) e a Blockchain Academy visa mapear as principais startups brasileiras de Bitcoin (BTC) e outras criptomoedas no país.
Em comunicado encaminhado ao Criptonizando, a ABCripto informou que a iniciativa tem como objetivo “ajudar a resolver um grande problema do setor hoje, que é a inexistência de uma fonte oficial de dados”.
“Entre os players, apesar da organização, não há uma fonte única e padronizada de informação”, ressalta a associação.
A pesquisa ouvirá “todos os players, independentemente da atuação”, e viabilizará um mapeamento que inclui startups de corretagem, intermediação e custódia de criptoativos no Brasil.
Segundo o anúncio, essa também é uma forma de acompanhar o caminho e a evolução desses negócios, além de ser uma opção de canal de visibilidade e interlocução.
“Juntos conseguiremos levantar dados atualizados e precisos sobre as empresas, além de contribuir para a legitimação, a transparência e o fortalecimento do setor”, afirma Safiri Felix, diretor-executivo da ABCripto.
De acordo com a projeção da associação, em todo o ano de 2020, os ativos digitais devem movimentar 100 bilhões de reais, impulsionados pelo aumento da demanda originado com o atual contexto econômico global.
Para Rosine Kadamani, CEO da Blockchain Academy, o setor tem expressado sinais de amadurecimento, mas “ainda podemos promover mais a sua legitimação e visibilidade, e desenvolver mais as métricas de sua evolução”.
“Iniciativas como esse mapeamento visam ampliar a transparência da atuação desse mercado, além de criar uma metodologia padronizada para acompanhamento dessa evolução nos próximos anos. O melhor ponto de partida, ao nosso ver, é fortalecendo o canal direto e integrado de comunicação”, acrescenta Kadamani.
O questionário da pesquisa está disponível no link.