lon Musk, o segundo bilionário mais rico do mundo e CEO da SpaceX e da Tesla, anunciou o teste do foguete gigante que levará as pessoas para Marte.
De acordo com o seudinheiro, será o primeiro teste de altitude, o foguete voará 15 km no ar, o equivalente a 50.000 pés.
Não é a primeira vez que Elon Musk promete algo do gênero, mas parece que agora o teste acontecerá de fato.
Os protótipos que vieram antes deram saltos mais curtos a algumas centenas de metros no ar. O voo de teste será um grande passo para experimentar se o projeto conseguirá suportar os limites do voo espacial.
Em seu Twitter, Elon Musk comentou que muita coisa pode dar errado no primeiro teste de alta altitude.
O bilionário explica que as chances da nave estelar pousar inteira é de “1 em 3”. Caso o protótipo atual falhe, há outros modelos já alinhados com os especialistas.
A nave Starship da SpaceX é composta em duas seções, o impulsionador Super Heavy e o foguete Starship, que Musk afirma ser capaz de transportar 100 pessoas a Marte. A espaçonave inteira tem 120 metros de altura.
O CEO da SpaceX ainda afirma que está “altamente confiante” que sua empresa levará pessoas para Marte em 2026 ou até antes, em 2024.
A nave Starship impulsionada por um foguete Super Heavy são reutilizáveis, o foguete retornará à Terra logo após a decolagem e a espaçonave será capaz de voar entre as órbitas da Terra e de Marte, declara Musk.
O bilionário expressou seu desejo de realizar uma viagem interplanetária e morrer em marte, mas “não no impacto”, segundo Elon Musk.
Um estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences sugere que os futuros colonos poderão gerar combustível e oxigênio a partir da água salgada do Planeta Vermelho.
A mesma lógica pode ser utilizada para ajudar os submarinos a gerar oxigênio a partir da água do mar.
“Marte é longe e estamos limitados na quantidade de coisas que podemos levar conosco. Então, se podemos utilizar os recursos já presentes lá, isso é mais econômico e mais viável do que ter que carregar tudo”, explica o autor da pesquisa, o engenheiro químico da Universidade de Washington em St. Louis, Vijay Ramani.