O BTG Pactual, o maior banco de investimentos da América Latina, acredita que as ações da startup de cashback Méliuz podem registrar uma alta de 44%.
De acordo com um relatório publicado pelo banco brasileiro, a primeira empresa a oferecer cashback (dinheiro de volta) para consumidores no Brasil conta com um grande potencial para liderar a indústria de marketing de afiliados.
A startup mineira criada em 2011 é um excelente alvo para operações de fusões e aquisições, e deve chamar a atenção de bancos digitais, como o Nubank, interessados em seus serviços.
Méliuz tem grande potencial de alta
Com importantes parcerias com grandes empresas do país, a Méliuz dedicou a maior parte do tempo conectando seus usuários ativos com parceiros (varejistas, marketplaces e negócios de viagem), ressalta o relatório.
O banco recomenda a compra de ação da startup de cashback e acredita que a empresa deve crescer muito nos próximos anos, deixando o alerta:
“A Méliuz oferece um bom potencial de valorização, com grandes oportunidades pela frente, movida por uma equipe de administração empreendedora e um negócio bem desenvolvido e com alto valor estratégico”, dizem os analistas do BTG.
Segundo o relatório do BTG, as ações da Méliuz podem valorizar 44% em doze meses, saindo dos R$ 12,50 atualmente para R$ 18.
O movimento deve ser acelerado pelas consequências da pandemia, que tem acelerado a digitalização, afirma.
Mesmo se não houver aquisição por uma outra empresa, a Méliuz tem espaço para crescer sozinha, ressaltam analistas Eduardo Rosman, Thomas Peredo e Luiz Guanais. “Ela está bem posicionada para ganhar espaço neste segmento, e um preço atrativo das ações.”
A empresa criada pelos empreendedores Israel Salmen e Ofli Guimarães, também conta com o diretor de operações Lucas Marques, ex-Ambev, e lançou um cartão de crédito com o Banco Pan em 2019.
O código da ação da Méliuz é CASH3.