Um estudo realizado com pessoas residentes na Argentina, Brasil, Colômbia e México mostra que quase 1 em cada 3 pessoas na América Latina tem interesse em criptomoedas.
A pesquisa encomendada pela Sherlock Communications consultou mais de 2.200 pessoas na América Latina para entender suas atitudes em relação às criptomoedas e outros ativos digitais.
A região do continente americano tem registrado uma forte adoção, comercialização e interesse em Bitcoin e criptoativos alternativos nos últimos anos.
De acordo com o estudo, mais de 30% dos latinos estão interessados em investir neste mercado.
Mas enquanto países como Brasil e Colômbia sentem que “estão progredindo” em termos de adoção de criptoativos e condições legais favoráveis, a Argentina tem uma visão pessimista, com mais da metade da população enxergando o país ficando para trás.
Entre 31% a 39% dos entrevistados nos quatro países participantes responderam que estavam “muito mais interessados” em investir em Bitcoin após as consequências da pandemia do COVID-19.
Outros 35% a 51% disseram que estão “um pouco mais interessados” agora.
Além disso, a moeda digital se destacou como a mais conhecida entre os participantes do estudo, com 86% a 92% de reconhecimento, enquanto o segundo lugar ficou bem atrás, com a Ethereum marcando de 26% a 29% de reconhecimento, dependendo do país.
A pesquisa aponta que a maioria das pessoas não investe em criptomoedas devido à falta de conhecimento sobre o assunto.
Para a maioria dos entrevistados, cerca de 43% a 51%, as criptomoedas facilitarão a troca de dinheiro internacionalmente.
Em contraste, um grupo um pouco menor, representando 32% a 46%, acredita que essas tecnologias eventualmente substituirão as moedas fiduciárias.
Luiz Hadad, consultor de blockchain popular na América Latina, afirma:
“Esses resultados são encorajadores para criptomoedas e aplicativos baseados em blockchain que buscam ser lançados na América Latina, e para latino-americanos que estão sentindo os efeitos da atual crise econômica”, diz, citando a “falta de confiança nos governos, instabilidade econômica, inflação, desejo de transparência, milhões de pessoas sem banco ou economicamente negligenciadas”.
Por fim, Hadad acrescenta: “Cite o problema que o blockchain está tentando resolver: Temos aqui”.