A ministra de Relações Internacionais e Cooperação da África do Sul, Naledi Pandor, revelou em um briefing sobre a próxima cúpula do BRICS na segunda-feira (14) que 23 países se inscreveram oficialmente para ingressar no bloco econômico.
A cúpula do BRICS acontecerá de 22 a 24 de agosto em Joanesburgo. O presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, o presidente da China, Xi Jinping, o presidente do Brasil, Luiz Lula da Silva, e o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, são esperados. No entanto, o presidente russo, Vladimir Putin, não comparecerá pessoalmente.
Segundo o responsável sul-africano, os 23 países que se candidataram à adesão ao BRICS são Argélia, Argentina, Bangladesh, Bahrein, Bielorrússia, Bolívia, Venezuela, Vietnam, Cuba, Honduras, Egito, Indonésia, Irã, Cazaquistão, Kuwait, Marrocos, Nigéria, Estado da Palestina, Arábia Saudita, Senegal, Tailândia, Emirados Árabes Unidos e Etiópia.
Pandor lembrou que na cúpula, os líderes dos países do BRICS receberão um relatório especial sobre os princípios de expansão da associação e uma lista de países que desejam ingressar no bloco econômico.
Observando que “os líderes do BRICS discutirão a expansão da organização na cúpula”, ela esclareceu:
“São os líderes que tomarão a decisão final sobre esta questão.”
“Lembramos que a África do Sul foi o primeiro país a ser admitido na associação após a sua criação. Como presidente do BRICS, a África do Sul negociará na cúpula o modelo de expansão e seus princípios e critérios. Estamos caminhando gradualmente para um consenso sobre a expansão do BRICS e esperamos que seja alcançado na cúpula”, continuou Pandor.
O ministro das Relações Exteriores sul-africano revelou ainda na segunda-feira que o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, com o apoio consensual de seus colegas líderes do BRICS, convidou 67 líderes de países da África, América Latina, Ásia e Caribe para a cúpula.
Além disso, ela acrescentou que 20 representantes das principais organizações internacionais foram convidados para a cúpula do BRICS, incluindo o secretário-geral das Nações Unidas, o presidente da Comissão da União Africana e o presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, também conhecido como Banco BRICS.