A Urpay, empresa de pagamentos responsável por transações entre lojas, bancos e a maior pirâmide financeira do Brasil nos últimos anos, Unick Forex, expôs 1,6 milhão de dados de clientes na internet, e 500 mil documentos pessoais foram vendidos na internet.
Segundo reportagem do Tecmundo, por meio de uma loja online, um vendedor chamado Thiago vendeu por R$ 2 milhões os 500 mil documentos pessoais de clientes da URPay, incluindo nome completo, e-mail, senha, CPF, RG, fotos de documentos pessoais e selfies.
Os dados foram vendidos em um grupo fechado no Telegram, e os valores variavam entre R$ 20 e R$ 40, aceitando também Bitcoin como pagamento.
A empresa que possui mais de 150 processos relacionados a Unick, de acordo com o Livecoins, era utilizada pelas vítimas do esquema fraudulento para a realização de depósitos.
Para piorar a situação de quem caiu no golpe da pirâmide de Leidimar Lopes e companhia, agora além de não ter recebido de volta o valor investido, também está suscetível a outros golpes devido à exposição de suas informações pessoais.
Além disso, de acordo com a empresa de equipamentos de telecomunicações Italtel, o vazamento de dados atinge clientes de 40 bancos diferentes, incluindo Caixa, Nubank, Banco Inter, Itaú, Bradesco, Santander e Banco do Brasil, aponta a matéria.
Em nota ao Tecmundo, a URPay disse que os 1,6 milhão de dados expostos a pessoas que não são clientes, hackers e outros, são públicos e que não categoriza vazamento.
A empresa já teve ligação com diversas empresas que operavam esquemas de pirâmide.