O principal regulador financeiro espanhol – a Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários (CNMV) – estimou que 6,8% da população adulta da Espanha investiu em bitcoin e no mercado de criptoativos.
A maioria dos investidores é da faixa de alta renda, enquanto aqueles com salários mais baixos não acham a classe de ativos tão atraente.
Ainda assim, a nação ibérica está muito atrás de outros países em termos de adoção do mercado.
Há alguns meses, uma pesquisa da Gemini determinou que Brasil e Indonésia são os líderes globais na adoção do setor.
A CNMV da Espanha questionou 1.500 adultos para descobrir qual parte deles alocou parte de seus fundos para o mercado de ativos digitais.
De acordo com os resultados, 6,8% já compraram bitcoin ou altcoins, enquanto a porcentagem varia entre diferentes grupos demográficos.
Indivíduos jovens, com ensino formal e bem pagos são muito mais propensos a serem investidores do setor.
Quase 36% das pessoas de 35 a 44 anos admitiram investir no setor, enquanto apenas 7% das pessoas entre 55 e 70 anos fizeram o mesmo.
Cerca de 43,3% dos investidores em criptomoedas têm diplomas universitários.
Semelhante a outros países, a maioria dos investidores de longo prazo recebe salários sólidos e têm empregos estáveis.
A CNMV descobriu que 41% daqueles com contracheques acima de 3.000 euros entraram no ecossistema, enquanto 10,7% dos espanhóis que ganham menos de 1.000 euros alocaram alguns fundos no mercado.
Sem surpresa, 66% dos investidores em criptomoedas no país ibérico são homens, enquanto 34% são mulheres.
Os ativos digitais são considerados uma forma legal de investimento na Espanha. Ao mesmo tempo, os ganhos de capital da venda de criptomoedas são tributados em uma faixa de 19% a 23% (dependendo da renda pessoal).
O nível de adoção da Espanha parece menor em comparação com o do Brasil e da Indonésia. De acordo com um estudo realizado pela plataforma de negociação Gemini, 41% dos indivíduos pesquisados dessas nações são investidores.
A adoção na Espanha também está longe das principais economias, como EUA e Reino Unido, onde a taxa é de, respectivamente, 20% e 18%.
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