Avelino Morganti, pioneiro do Bitcoin no mercado brasileiro, participou recentemente do podcast Tubarão da Bolsa. Notavelmente, Morganti se tornou um crítico do Bitcoin ao longo dos anos, abandonando assim o mercado. Avelino segue focado na sua tese de investimento em metais preciosos, como ouro e prata.
Bitcoin não é a melhor alternativa
Segundo Avelino, o Bitcoin segue liderando o mercado por ter sido a primeira criptomoeda, o que lhe confere um forte efeito de rede e liquidez. No entanto, ele acredita que o Bitcoin foi cooptado e se tornou uma ferramenta “do sistema”:
“O Bitcoin hoje foi cooptado pela BlackRock e tal. Já não é uma coisa anti-sistema, é uma coisa do sistema, o sistema já engoliu. […] Será que a CIA não entrou no Bitcoin? Foi o Gavin Andresen ter feito a palestra lá e o Satoshi sumiu, desapareceu.”
“O que sustenta muito hoje o Bitcoin é porque ele foi a primeira moeda, em todo resto ele já foi ultrapassado por outros projetos.”
Segundo Avelino, outras criptomoedas e redes blockchain tem uma tecnologia superior ao Bitcoin:
“Anonimidade, Monero é melhor. Contrato inteligente, Ethereum, Solana é melhor. Transferência internacional, câmbio que o pessoal fazia antes, Tether é melhor”.
No entanto, Avelino não é cético em relação ao mercado de criptomoedas. O empreendedor acredita que outras tecnologias vão substituir a principal criptomoeda:
“Eu acredito no que o Taleb fala. Tipo assim, [o bitcoin é] uma mania, uma moda que vai passar. Mas o mercado cripto não. O mercado cripto vai continuar existindo, só que a gente tem que saber quais são os projetos. Tudo vai derreter… Ethereum, Solana… Vai tudo pro chão… Depois a gente vai comprar esse projeto lá em baixo e vai subir.”