Robert Kiyosaki, autor do clássico Pai Rico, Pai Pobre e crítico ferrenho do sistema financeiro tradicional, disparou novas críticas aos fundos de investimento (ETFs) e às instituições econômicas dos Estados Unidos.
Em publicação no X, ele comparou os ETFs ao “dólar e aos títulos do governo norte-americano” – ativos que classifica como “falsos”. A declaração reforça sua postura histórica contra mecanismos financeiros que considera manipulados por elites.
Ataque aos ETFs e ao mercado tradicional e defesa de ativos reais
Para Kiyosaki, ETFs simbolizam a desconexão entre o mercado financeiro e a economia real. Dessa forma, ele defende investimentos diretos em ouro, prata e Bitcoin. Enxergando nesses ativos uma proteção contra a “desvalorização sistemática do dólar”.
Além disso, o escritor argumenta que a falta de educação financeira deixa a população refém de um sistema controlado por “banqueiros e políticos”. E que, por isso, priorizam os interesses de Wall Street.
Alerta de colapso e críticas às autoridades
Kiyosaki repete previsões de um colapso econômico global, culpando o Federal Reserve (Fed), o Tesouro dos EUA e os grandes bancos pela gestão “irresponsável” da economia.
Em suas análises, o endividamento recorde do governo norte-americano, somado à inflação persistente, criariam uma tempestade perfeita para uma crise sem precedentes. Contudo, como solução ele recomenda a migração para ativos não lastreados em dívida. Como criptomoedas e metais preciosos, por exemplo.
Reflexo de uma tendência global
Embora parte de suas previsões anteriores – como o colapso imobiliário de 2022 – não tenham se concretizado, Robert Kiyosaki mantém uma base fiel de seguidores. Seus alertas ressoam entre investidores preocupados com a disparada da dívida pública global (que supera US$ 307 trilhões, segundo o IIF) e a erosão do poder de compra das moedas fiduciárias.
Por fim, as críticas de Kiyosaki ecoam o crescimento do interesse por ativos descentralizados, impulsionado por crises bancárias recentes (como a do SVB em 2023) e a perda de confiaça em instituições tradicionais. Especialistas destacam que, independentemente da polêmica, seu discurso alimenta debates urgentes: a sustentabilidade do modelo econômico vigente e a necessidade de transparência no sistema financeiro.