Prepare-se para dar adeus ao velho RG! O governo brasileiro acaba de anunciar uma mudança radical na forma como você se identifica. A partir de 2032, a Carteira de Identidade Nacional (CIN) será o único documento de identificação válido em todo o país.
E a grande novidade por trás dessa transformação é a tecnologia blockchain, que promete revolucionar a segurança e a praticidade da identificação civil.
Projeto quer implementação de blockchain para nova identidade
O governo brasileiro pretende implementar a blockchain na nova Carteira de Identidade Nacional (CIN). Essa tecnologia garante a segurança, a imutabilidade e a rastreabilidade das informações de cada cidadão. A Serpro, a estatal de TI do governo, desenvolveu essa inovação em parceria com a Receita Federal, utilizando a solução b-Cadastros. O sistema já opera em órgãos do Mercosul, comprovando sua eficiência e robustez.
Segundo o presidente do Serpro, Alexandre Amorim, a nova carteira elimina de vez as fraudes e a duplicidade de documentos. Antes da CIN, era possível que uma mesma pessoa emitisse até 27 identidades diferentes, uma por estado. Dessa forma, abrindo brechas para golpes e dificultando o trabalho das autoridades.
Agora, com a centralização do CPF como único número de referência e a tecnologia blockchain protegendo os dados, o cidadão terá acesso facilitado e seguro a serviços essenciais como o SUS, INSS, Bolsa Família, título de eleitor e cadastro tributário. Amorim explica que “é praticamente impossível alterar ou falsificar os dados registrados em uma rede blockchain. Garantindo, assim, a imutabilidade dessas informações”.
No entanto, a CIN não se limita à versão física. Ela também conta com um formato digital, disponível no aplicativo Gov.br. O documento eletrônico possui um QR Code dinâmico, que qualquer pessoa pode verificar utilizando o aplicativo gratuito VIO, também desenvolvido pela Serpro.
A ministra da Gestão, Esther Dweck, destaca que a nova identidade resolve a fragmentação dos registros civis, tornando o sistema muito mais eficiente. Além disso, ela enfatiza que “antes da Carteira de Identidade Nacional (CIN), tínhamos um sistema fragmentado, com diferentes documentos sendo utilizados em diferentes estados. Causando, portanto, confusão e dificuldades na verificação da autenticidade das informações. Isso não apenas atrasava processos, mas também abria espaço para práticas fraudulentas. É uma realidade que precisava ser transformada”.
Novo documento já está sendo emitido
Atualmente, mais de 17 milhões de brasileiros já emitiram a nova CIN, e o governo reforça que todos os cidadãos devem atualizar seus documentos até 2032. A primeira via é gratuita, garantindo o acesso para toda a população.
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Com essa iniciativa, o Brasil dá um passo gigantesco rumo à modernização do Estado e à construção de uma sociedade digital mais segura, transparente e eficiente, onde a blockchain garante a identidade de cada brasileiro.