O Deutsche Bank publicou, recentemente, uma pesquisa sobre o futuro dos pagamentos digitais, onde compara o crescimento dos usuários de carteiras de blockchain com a evolução inicial da internet, conforme reportou a Decrypt.
Segundo o artigo, a taxa de adoção da blockchain reflete a da internet em seus primeiros anos, embora a quantidade de usuário aderindo a blockchain seja menor em comparação com o início da internet.
De acordo com o gráfico do Deutsche Bank, a internet viu cerca de 500 milhões de usuários após oito anos de existência, mas os números de adoção de criptomoedas são dez vezes menores, sendo 50 milhões.
Enquanto a internet alcançou cerca de quatro bilhões de pessoas em menos de 25 anos, o Deutsche prevê que a adoção de criptomoedas abrangerá cerca de 300 milhões de usuários nesse ponto da história.
Apesar de poucas pessoas estarem comprando e vendendo criptomoedas, o relatório prevê que se as tendências atuais continuarem, em 2030 poderá haver cerca de 200 milhões de usuários de carteiras de blockchain.
Entretanto, para as taxas de adoção mudarem, é necessário um catalisador. O relatório sugere que se “o governo chinês, juntamente com Google, Amazon, Facebook ou Apple, ou uma empresa chinesa como a Tencent puder superar algumas das barreiras às criptomoedas, as moedas digitais poderão se tornar mais atraentes”.
Desta forma, será possível apressar a adoção das criptomoedas e do seu potencial de substituir o dinheiro.
De acordo com o relatório recente da Mordor Intelligence, empresa de consultoria e inteligência de mercado, o mercado de carteiras de criptomoedas deve crescer a uma taxa de 24,93% nos próximos cinco anos, atingindo US$ 708,37 milhões em 2025.
O relatório da P&S Intelligence, descobriu que o mercado projetado para dispositivos de criptomoedas, incluindo carteiras de hardware e smartphones blockchain, atingirá US$ 23,5 bilhões até 2030, um aumento impressionante de 7.700%