Mineração da rede Bitcoin se torna 7,3% mais difícil com volta dos mineradores

A mineração de bitcoin se tornou 7,3% mais difícil nas últimas horas, após o ajuste de dificuldade da rede. Este é o segundo ajuste positivo desde que a repressão à mineração na China fez com que a taxa de hash do Bitcoin caísse 55%.

Os mineradores de Bitcoin gastam recursos energéticos e computacionais para resolver problemas matemáticos e são essenciais para a segurança da rede. Em troca de seus esforços, eles são recompensados com os btcs recém-mineradores, acrescidos das taxas de transação da rede.

A blockchain ajusta a sua dificuldade a cada 2016 blocos, aproximadamente duas semanas. O ajuste de dificuldade de hoje é o segundo ajuste positivo consecutivo. O Bitcoin tornou-se 6% mais difícil de extrair após o último ajuste em 31 de julho. A tendência positiva não está nem perto da de meados de maio, quando o Bitcoin se tornou 21,53% mais difícil de extrair, um aumento recorde.

Pouco depois que esse recorde foi estabelecido, a taxa de dificuldade do Bitcoin caiu drasticamente quando a China reprimiu os mineradores, levando a uma queda de mais de 50% na taxa de hash.

Segundo algumas estimativas, os mineradores chineses eram responsáveis por 65% da taxa de hash da rede Bitcoin. Antes de o governo chinês forçar os mineradores a fecharem as portas em maio e junho, a taxa média de hash do Bitcoin atingiu o pico de 198 EH / s em 15 de abril. Após a repressão, a taxa caiu para 89 EH / s.

Como consequência, os mineradores migraram em massa para a Ásia Central e para outros continentes para aproveitar ao máximo a eletricidade barata em países como o Cazaquistão, ou venderam máquinas de mineração para fazendas na América do Norte e África.

O ajuste de dificuldade de hoje, e o ajuste anterior em 31 de julho, indicam que as máquinas interrompidas pelo governo chinês estão voltando a ser religadas. A taxa de hash agora é de 106 EH / s.

É improvável que os mineradores retornem à China tão cedo. Em uma nota de 31 de julho, a China reiterou seu compromisso com a repressão.

João Victor

Venho trabalhando no mercado de criptomoedas desde 2020, tendo passado por diverssas empresas do mercado, como Cointimes, Coinext e BlockMarket. Além disso, já prestei serviços para empresas variadas, como agências de SEO e casas de apostas, produzindo conteúdo em português e inglês. Além da atuação no mercado brasileiro, eu já escrevi para os maiores portais de finanças e criptomoedas do mundo, como Bitcoin Magazine, Nasdaq, Coinmarketcap e CryptoSlate.

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As informações contidas neste artigo são de caráter informativo e refletem a opinião do autor. Não constituem aconselhamento financeiro, jurídico ou de investimento. O mercado de criptomoedas é volátil e envolve riscos. Faça sua própria pesquisa antes de tomar qualquer decisão.

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