De acordo com um levantamento realizado pela Hashdex e publicado pelo portal E-Investidor, o número de clientes de fundos de investimento com exposição em criptomoedas aumentou no Brasil.
Segundo a pesquisa, o volume de investidores neste tipo de aplicação financeira era de 30 mil, em 2020.
No entanto, apenas um ano depois, em 2021, esse número pulou para incríveis 410 mil.
Assim, os números representam um crescimento de cerca de 1.266% no número de brasileiros que buscam exposição em fundos de investimento cripto.
O levantamento utilizou dados da B3 e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Fundos cripto no foco dos brasileiros
Apesar do mercado cripto ter começado 2022 com o pé esquerdo, o brasileiro parece estar cada vez mais interessado nesse tipo de investimento.
Somente neste ano, durante o mês de janeiro, somando os investidores de fundos e ETFs com exposição em criptomoedas, houve uma alta de 4%.
O crescimento no primeiro mês do ano adiciona ao mercado mais de 420 mil investidores.
“É um investimento global, que não está sujeito às questões da economia brasileira. Para o investidor local, é sempre bom estar exposto a esses ativos, que acabam servindo também para esse propósito”, afirmou João Marco Cunha, gestor de portfólio da Hashdex.
A princípio, um dos fatores que contribuíram para o aumento do número de investidores no segmento, foi a oferta de produtos aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários.
Nesse sentido, o número de fundos e ETFs com exposição em criptomoedas passou de 12 para 31, o que representa uma alta de 158%.
Alem disso, a popularização crescente do bitcoin e das criptomoedas pode ser outro fator importante para a adoção dos fundos.
Em abril de 2021, a Vitreo, empresa brasileira gestora de investimentos, lançou um fundo com exposição em criptoativos do segmento DeFi.
Voltado para público qualificado, para entrar no fundo de investimento DeFi da Vitreo, e preciso investir no mínimo R$5 mil.
No entanto, o fundo tem taxa de administração de 1,5% ao ano e taxa de performance de 20%.