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maio 6, 2023 
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Ashok Swain, professor de Paz e Conflito na Universidade de Uppsala, na Suécia, afirmou ao Al-Monitor na semana passada que a adesão da Arábia Saudita ao bloco econômico BRICS aceleraria o uso do yuan chinês como moeda comercial.
O professor Swain também é o presidente da UNESCO em Cooperação Internacional pela Água.
Comentando sobre a entrada da Arábia Saudita na Organização de Cooperação de Xangai (SCO) e no BRICS, que compreende Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, ele afirmou:
“Não há dúvida de que a Arábia Saudita, tornando-se membro da SCO e BRICS dominada pela China, aceleraria o comércio bilateral conduzido usando o yuan como moeda comercial.”
Em março, a Arábia Saudita tornou-se um parceiro da SCO. A Organização de Cooperação de Xangai foi estabelecida em 2001 como uma aliança política, econômica e de defesa, e é a maior organização regional do mundo.
A Arábia Saudita ainda não é membro do grupo BRICS, mas o país manifestou interesse em ingressar no bloco. No mês passado, o presidente russo, Vladimir Putin, e o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman Al Saud, discutiram uma possível colaboração entre a Arábia Saudita e os BRICS.
Enquanto isso, a Arábia Saudita está negociando ativamente com Pequim para precificar algumas de suas vendas de petróleo para a China em yuan, segundo relatos.
Embora as discussões sobre os contratos de petróleo com preços em yuan tenham ocorrido intermitentemente por seis anos entre as duas nações, elas se intensificaram este ano. O professor de Uppsala observou que o comércio de petróleo em yuan será um “grande passo” para a China e “um revés significativo para a posição do dólar”.
Um número crescente de países está deixando de usar dólares americanos para fechar negócios. O yuan recentemente substituiu o dólar como a moeda internacional mais negociada na Rússia, bem como a moeda mais usada para liquidar pagamentos transfronteiriços na China.
O grupo BRICS também está trabalhando para criar uma nova moeda que reduza a dependência de seus países membros do dólar americano.
