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junho 10, 2024 
3 min. 
Javier Gimenez, Ministro da Indústria e Comércio do Paraguai, destacou recentemente que o governo do país pretende continuar vendendo eletricidade excedente para os mineradores de criptomoedas.
Javier destacou que atualmente a usina de Itaipu consome apenas 20% da sua capacidade, e que os mineradores são importantes para comprar energia excedente. Notavelmente, o Paraguai é um dos centros mundiais para a mineração de Bitcoin, devido aos baixos custos de eletricidade.
“Estamos com pressa para atrair indústrias, mas seria bom se déssemos energia aos mineradores de criptomoedas, onde há demanda, para que entretanto a utilizem.”
Foi destacado ainda que nos próximos anos o país pretende atrair novas indústrias geradoras de emprego, que tomariam este espaço utilizado pelas mineradoras.
As falas ocorreram em um momento que o Paraguai está combatendo a mineração ilegal no país. Nas últimas semanas, o governo apreendeu centenas de máquinas em operações que roubavam eletricidade de usinas.
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Mineração e o uso intensivo de energia
A mineração de Bitcoin é uma atividade intensiva no uso de eletricidade. A mineração da criptomoeda já consome mais eletricidade que países inteiros, como a Argentina.
No entanto, apesar das críticas sobre o suposto impacto negativo da atividade, a mineração está sendo capaz de otimizar redes elétricas em diversas regiões do mundo. Isso ocorre pois a mineração costuma ser uma atividade altamente competitiva, o que leva os mineradores a buscarem por fontes onde a energia é efetivamente subutilizada.
Em alguns locais, como em operações no Texas, mineradoras de Bitcoin são responsáveis por consumir a eletricidade de usinas em momentos de baixa demanda. Quando o consumo doméstico está muito alto, as mineradoras são informadas para reduzirem ou interromperem suas operações.
