O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, está determinado a continuar na corrida pela reeleição, apesar da intensa pressão dentro de seu próprio partido para desistir.
Nos últimos dias, Biden enfrentou críticas de doadores e membros do Partido Democrata, que expressaram preocupação com suas chances contra Donald Trump, principalmente após seu desempenho insatisfatório no primeiro debate presidencial.
Em uma entrevista à ABC News, o político procurou tranquilizar os eleitores, afirmando sua capacidade e determinação para continuar na disputa.
Enquanto se prepara para sediar a cúpula da OTAN em Washington no dia 9 de julho, Biden enfrenta tensões internas, com legisladores democratas redigindo cartas pedindo abertamente que ele retire sua candidatura.
O líder do Caucus Democrata da Câmara, Hakeem Jeffries, agendou uma reunião virtual com seus colegas para discutir os próximos passos em relação à presença de Biden na corrida eleitoral. Entre os que têm expressado preocupação está o representante Lloyd Doggett do Texas, que declarou que cada dia de atraso do atual presidente dos EUA torna mais difícil para um novo candidato se estabelecer como uma alternativa viável contra Trump.
Apesar das pressões internas e da queda nas pesquisas, Biden reafirmou sua determinação durante um comício em Madison, onde declarou: “Estou concorrendo e vou vencer novamente“.
Embora a maioria das pesquisas indique uma vantagem de Trump sobre Biden, o presidente encontrou um ponto positivo no levantamento da Bloomberg News/Morning Consult em estados-chave, onde a diferença entre os dois candidatos é a menor registrada até o momento.
Caso Biden opte por abandonar a corrida, a vice-presidente Kamala Harris é vista como a principal opção para substituí-lo.