O mercado de criptomoedas voltou a apresentar uma tendência de baixa nesta segunda-feira, após um sopro de alívio observado durante o fim de semana.
Para exemplificar, o bitcoin (BTC) enfrentou resistência acima dos US$55.000, recuando para a faixa de US$54.300, enquanto as perdas variaram entre 5% e 8% para a maioria das altcoins, com exceção de Notcoin (NOT) e Starknet (STRK), que registraram pequenos ganhos.
PEPE liderou as correções, com um declínio de 11,1%, seguido por Jupiter (JUP) e Dogwifhat (WIF).
Segundo a Coinglass, US$279,3 milhões em posições alavancadas foram liquidadas nas últimas 24 horas, sendo US$113 milhões em posições de venda (short) e US$165,7 milhões em posições de compra (long).
As maiores liquidações ocorreram em BTC (US$115,9 milhões), Ethereum (US$50 milhões) e Solana (US$15 milhões).
Mais de 80 mil investidores foram liquidados, com a maior ordem individual ocorrendo na OKX, no par BTC/USDT, no valor de US$22,24 milhões.
Mas por que o mercado cripto está caindo?
A possível pressão de venda do governo alemão e a expectativa de mais de 100 mil credores aguardando fundos da falência da Mt. Gox contribuíram para o cenário negativo.
Lin Chen, chefe de desenvolvimento de negócios da Deribit, sugeriu que o desempenho dos mercados norte-americanos nesta segunda-feira pode ser um fator determinante para uma mudança de sentimentos na indústria blockchain.
Chen afirmou que, caso as bolsas de valores dos EUA apresentem crescimento, a onda de baixa do BTC pode chegar ao fim.