Ben Simpson, fundador da plataforma de pesquisa cripto Collective Shift, acredita que o bitcoin (BTC) formou um piso local e entrou em uma tendência de alta agora que a cripto ultrapassou a marca de US$62.000.
Simpson aponta catalisadores importantes para os próximos meses que podem manter a força dos touros, como possíveis cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve dos Estados Unidos e o forte influxo de investimentos em ETFs spot de Bitcoin.
Josh Gilbert, analista de mercado da eToro, também está otimista, acreditando que a probabilidade de Donald Trump vencer as próximas eleições presidenciais nos EUA pode ser um fator positivo para o mercado de criptomoedas.
Segundo o estrategista, o pior já passou e, mesmo com eventuais oscilações de curto prazo, a tendência é de alta, impulsionada por notícias como o lançamento de ETFs spot de Ethereum.
Enquanto isso, Mark Hiriart, gerente sênior da gestora de criptomoedas Zerocap, enfatiza a necessidade de o BTC transformar a resistência de US$60.000 em suporte para manter a estabilidade. Além disso, ele destaca a importância de recuperar as médias móveis de 50 e 100 dias para impulsionar o preço para US$65.000 ou mais.
Hiriart, que já trabalhou na Mt. Gox, também alerta para os possíveis efeitos negativos que os reembolsos de bitcoin aos credores da exchange falida podem ter sobre o preço. Nesse sentido, o empresário prevê que a pressão de venda no curto prazo pode persistir nos próximos meses.