Uma atualização nos sistemas de tecnologia da CrowdStrike foi responsável por um dos maiores apagões globais já registrados. Diversos sistemas, incluindo de bancos e aeroportos, deixaram de funcionar após a atualização.
No mesmo período, o BTC apresentou uma valorização notável, sendo negociado atualmente acima dos US$ 66 mil. Este movimento do mercado pode ter sido impulsionado por especuladores, apostando na resiliência das tecnologias descentralizadas.
Notavelmente, as redes blockchain e sistemas Web3 são considerados uma evolução da Web tradicional. No entanto, essas redes operam de forma descentralizada, invertendo o paradigma da tecnologia convencional.
Mesmo em cenários catastróficos, redes como o Bitcoin e o Ethereum poderiam sobreviver. Isto ocorre pois a infraestrutura que mantém as redes funcionando (nodes e mineradores) estão espalhados de forma global.
Na verdade, existe até mesmo um node de Bitcoin sendo executado no espaço, que foi enviado há alguns anos em uma satélite pela BlockStream. As dezenas de milhares de nodes da rede Bitcoin estão espalhados e armazenados globalmente de forma voluntária.
Paolo Ardoino, CEO da Tether, destacou a necessidade de soluções descentralizadas para evitar este tipo de problema:
“A concentração e a centralização estão a criar um mundo muito frágil, onde quase toda a tecnologia que desenvolvemos até hoje só pode funcionar na melhor das hipóteses e falhará ao primeiro sinal de mudança no ecossistema social/ambiental.”
A maioria das altcoins apresentou desempenho positivo, destacando a ainda alta correlação do setor.