O dólar americano fechou o dia com uma cotação de R$ 5,77, um dos maiores níveis registrados nos últimos anos. A moeda dos Estados Unidos está agora mais próxima de alcançar sua máxima histórica.
Em maio de 2020, o dólar chegou a ser negociado a R$ 5,98 em um momento de instabilidade econômica global. No entanto, o dólar seguiu em um canal de baixa que se estendeu nos últimos anos. No entanto, o dólar iniciou uma corrida de alta no começo do ano, disparando cerca de 20%.
Corte de gastos
O Ministério da Economia, chefiado por Fernando Haddad, destacou a intenção de cortar gastos para reduzir a pressão do dólar americano.
Haddad afirmou que está em conversa com o presidente:
“Não tem uma data. Ele [o presidente] que vai definir. Mas a gente está avançando a conversa. Estamos falando muito com o [Ministério do] Planejamento também”.
Notavelmente, Donald Trump destacou que, caso seja eleito, criará um Departamento de Eficiência, que terá como objetivo reduzir despesas do governo federal. Isso, por sua vez, deve fortalecer o dólar americano.
Uma eventual vitória de Trump poderia aumentar ainda mais a pressão do dólar sobre o real brasileiro.
Expansão da base monetária
A redução de gastos mencionada por Haddad é fundamental para equilibrar as contas do estado. Outro ponto de destaque é a necessidade de reduzir a emissão de reais, que segue em tendência de alta nos últimos anos.
Em contrapartida, o governo dos EUA segue com a base monetária (M2) do dólar praticamente estável.