Entenda como o governo está roubando o seu tempo de vida por meio da inflação, bem como o Bitcoin (BTC) resolve este problema.
O dinheiro surgiu ao longo da história da civilização humana com três objetivos principais. O primeiro é resolver o problema da falta de coincidência de desejos.
Por exemplo, imagine que João e Lucas possuam galinhas e madeira, respectivamente. João deseja comprar madeira, porém Lucas não quer possuir galinhas, logo, isso impossibilita a prática do escambo, visto que não há um interesse comum pela troca direta entre os bens.
A solução para este problema é a utilização de algum bem que seja aceito como moeda, não somente pelas duas pessoas que vão realizar a troca, mas que haja um número suficiente de pessoas que confiem e estejam dispostas a aceitar aquele ativo, a isto damos o nome de dinheiro.
O segundo e o terceiro ponto estão relacionados a transportar valor no espaço e no tempo. Imagine que alguém deseja se desfazer de uma casa ou bem valioso e se mudar para um local distante.
Para que isso ocorra, é importante que o dinheiro seja energeticamente concentrado, sendo portátil, para ser transportado no espaço, além de escasso e estabelecido como moeda para transportar valor no tempo.
Dinheiro como energia
O dinheiro pode ser considerado como uma forma de se armazenar energia, riqueza, recursos ou trabalho humano, uma abstração para algo de valor que foi produzido ou acumulado.
Se uma pessoa trabalhar em troca de moedas, o fruto do seu trabalho estará alocado naquele recurso, bem como o tempo de vida gasto para consegui-lo.
Dessa forma, a diluição de uma moeda, responsável por provocar inflação, é uma maneira abstrata de transferir tempo de vida e riqueza das pessoas produtivas para o emissor da moeda, que na sociedade atual são principalmente os estados nacionais e bancos centrais.
Desde 1971 –após o fim do Acordo de Bretton Woods–, os governos podem indiscriminadamente imprimir mais dinheiro sem qualquer tipo de lastro ou contraparte, e ainda forçar que os seus cidadãos utilizem aquela determinada moeda, através do curso forçado.
Na prática, os governos têm o poder de roubar tempo de vida, o ativo mais escasso e precioso para um ser humano, e riqueza de todos que utilizam as suas moedas sem qualquer tipo de restrição ou limitação.
Desde que o mundo abandonou o Padrão Ouro, dezenas de crises inflacionárias se instauraram em todo o mundo, centenas de conflitos bélicos financiados com o dinheiro do governo eclodiram e a civilização vem passando por um empobrecimento geracional e concentração de riqueza sem precedentes na hisória.
O site WTF Happened In 1971? compila uma série de gráficos e estatísticas sobre o que aconteceu no mundo após o fim do padrão dólar-ouro em 1971.
O Bitcoin resolve isso
O Consenso Nakamoto, estabelecido pelo anônimo Satoshi na criação do Bitcoin, define que a rede emitirá somente 21 milhões de unidades monetárias, dos quais mais de 19 milhões já entraram em circulação.
O bitcoin é o único ativo conhecido pela humanidade com oferta inelástica e liquidez global. Entre os ativos com oferta inelástica estão obras de artistas já falecidos, como Leonardo Da Vinci e Michelangelo.
No entanto, claramente não é possível utilizar obras de arte como moeda devido a sua falta de fungibilidade, liquidez e outras propriedades monetárias.
Nem mesmo o ouro, commodities ou pedras preciosas possuem escassez controlada, visto que suas ofertas estão constantemente em crescimento devido ao processo de extração ou mineração, como no caso do ouro e da prata.
O bitcoin é o melhor dinheiro criado pela humanidade, capaz de transportar valor instantaneamente através do espaço a um baixo custo, em redes como a Lighting Network, e preservar valor no tempo devido a sua oferta controlada e rede em crescimento.
Apesar de não estar estabelecido como moeda corrente na maior parte do mundo, o ativo começa agora a alcançar os mercados globais e se consolidar como uma alternativa ao sistema financeiro fiduciário global, que dá sinais de estar em sua fase final de esgotamento.
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