A maior quebra da história dos mercados está chegando, afirma autor de Pai rico, pai pobre

Robert Kiyosaki, autor do best-seller Pai rico, pai pobre, afirmou recentemente durante entrevista à Kitco News, que a maior quebra da economia e dos mercados globais pode estar prestes a ocorrer. Contudo, este poderia ser o “melhor momento para enriquecer”.

Segundo o autor, esta crise nos mercado globais desencadearia fortes correções até mesmo em ativos escassos e que tendem a ser buscados em momentos inflacionários e de turbulências econômicas e geopolíticas, como ouro, prata e bitcoin.

“Este será o maior acidente da história mundial. Nunca tivemos tantas dívidas aumentadas. A dívida é o maior problema de todos, mas isso é chamado de ‘M2’, oferta de moeda, e a relação dívida / PIB está fora de vista. Então, quando chegar [e] derrubar tudo junto, vou comprar mais ouro, prata e bitcoin. ”

De fato, existe uma correlação clara de queda em momentos de incerteza econômica. Em março de 2020, quando os mercados globais colapsaram, todos os demais ativos caíram juntos, incluindo ouro e o bitcoin, que despencou mais de 50%.

Contudo, foi notória a recuperação do bitcoin e do ouro após o crash. É possível notar que ativos escassos e de proteção costumem ter um desempenho extraordinário após os momentos de turbulência.

Este movimento pode ser explicado pela chamada crise de liquidez. O que ocorre após uma queda geral do mercado, é que indivíduos e instituições costumam precisar de dinheiro, normalmente moeda fiduciária, para honrar compromissos financeiros, como dívidas, contratos futuros e semelhantes. Neste cenário, ativos líquidos, isto é, que podem facilmente ser vendidos no mercado, como bitcoin e ouro, tendem a se depreciar por conta desse novo choque de oferta.

“Quando os mercados quebram, é a melhor hora para ficar rico. Então, estou ficando muito animado com a vinda de um crash porque as melhores ações estarão disponíveis… Infelizmente, haverá uma agitação social massiva. É com isso que estou mais preocupado porque não reinvestimos. O [Federal Reserve] e o Tesouro investiram apenas na classe de investidores, [e não] na classe trabalhadora. ”

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