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ABCripto fala sobre caso do grupo que tentou comprar bitcoin com R$30 milhões roubados do Santander

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A Associação Brasileira de Criptoeconomia (ABCripto), falou em nota enviada ao Criptonizando sobre a publicação “Bandidos tentam comprar R$30 milhões em bitcoin com dinheiro roubado de conta da Gerdau no Santander”, que foi ao ar no último dia 30 de abril.

Sobre a reportagem original do Portal do Bitcoin, a associação declarou que o caso “reforça a relevância das políticas de KYC (conheça seu cliente) e controle de risco adotadas pelas principais exchanges do país”.

“A ABCripto vem a público reforçar o compromisso dos seus associados com as políticas de compliance adotadas, que impediram que uma fraude realizada no sistema bancário resultasse em prejuízos substanciais para o mercado de criptoativos”, diz o texto.

Embora os criminosos tenham conseguido roubar R$30 milhões da conta da metalúrgica Gerdau no banco Santander, eles foram impedidos de usar o montante para comprar criptomoedas.

“As operações suspeitas são informadas aos órgãos competentes e os recursos podem ser retidos até o esclarecimento da origem e finalidade da transação”, aponta a associação.

Além de celebrar as medidas de segurança adotadas pelas entidades do criptomercado, a ABCripto levanta um debate acerca do assunto:

Este caso mostra que as fraudes acontecem no sistema financeiro tradicional, em alguns casos – menos de 1% do total do volume negociado globalmente em 2019 – acabam desaguando nas empresas que negociam criptoativos. Fica então a pergunta: qual é o setor mais vulnerável a ataques?”

Recursos bilionários são desviados em fraudes no sistema bancário e frequentemente os agentes terceirizam suas responsabilidades para quem depende de seus serviços.

Cabe ressaltar que muitos bancos seguem perseguindo exchanges brasileiras, fechando contas arbitrariamente, não só das empresas como também de sócios e funcionários, sempre sob a alegação de que os criptoativos são propícios para a prática de atos ilícitos.

Com o crescimento do interesse do público pelo bitcoin, os chamados incumbentes têm frequentemente criado obstáculos para o mercado e dificultado a vida de milhões de investidores brasileiros.

A ABCripto reitera sua disposição para contribuir na construção de um ambiente de negócios melhor, que combine transparência, inovação e liberdade de escolha, finaliza.

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