Michael Saylor – CEO e fundador da MicroStrategy – reiterou sua postura otimista sobre a estratégia de bitcoin da empresa e, mais uma vez, afastou o boato sobre uma possível chamada de margem atingindo algumas das participações da companhia.
Saylor reafirmou seu compromisso de continuar comprando bitcoin.
Apesar da criptomoeda primária quase cair abaixo de US$ 20.000, Michael Saylor ainda acredita firmemente que adotar a estratégia há quase dois anos foi a melhor decisão de todas as opções disponíveis.
Em sua opinião, o ativo teve um desempenho 10 vezes melhor que o ouro, o petróleo, o índice Nasdaq e quaisquer outras opções importantes durante esse período.
Na última entrevista à CNBC, Saylor disse que a empresa de inteligência de software dos EUA continuará acumulando bitcoin no preço atual.
Saylor alega que considera que a volatilidade de curto prazo não afeta sua natureza.
Ele acrescentou que dentro de um período de quatro anos, todos que detiverem o ativo, apesar das condições de mercado, não perderão dinheiro.
Como tal, ele explicou que, como a média móvel de quatro anos do BTC fica precisamente em torno do nível de US$ 21.000, o nível de preço atual é “absolutamente uma ótima oportunidade de compra”.
À medida que a MicroStrategy continua a criar fluxo de caixa positivo, ela aplicará o capital para compras de bitcoin, observou.
Em um tweet na terça-feira, o bilionário disse:
“Empilhar sats e permanecer humilde”.
A MicroStrategy detém um total de 129.218 BTC, com um custo médio de aproximadamente US$ 30.700.
Quando o BTC despencou para seu preço mais baixo desde dezembro de 2020, de US$ 23.000, sua perda não realizada em bitcoin atingiu US$ 1 bilhão.
Saylor esclareceu novamente que o empréstimo de US$ 205 milhões do banco Silvegate representa apenas uma pequena porcentagem do balanço da empresa focado em bitcoin.
“Em um balanço de vários bilhões de dólares, temos apenas um empréstimo de US$ 200 milhões que temos que garantir, e estamos 10 vezes mais garantidos nesse momento.”
Dada a circunstância macroeconômica da alta das taxas, Saylor divulgou sua estratégia inicial de “pegar US$ 2,2 bilhões emprestados com juros de 1,8% antes que a taxa de juros dobre”.
Ele acrescentou que a maioria deles, na verdade, são “dívidas sem garantia”, com os outros US$ 500 milhões com vencimento em sete anos.
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