Solana pode tirar parte do mercado do Ethereum e se tornar “o Visa” do mundo das criptomoedas, disse Shah.
Alkesh Shah – analista do Bank of America – previu que Solana pode continuar a roubar parte da participação de mercado do Ethereum, pois é fácil de usar e tem taxas de transação significativamente mais baixas. O estrategista afirmou ainda que Solana pode se tornar “o Visa” da indústria cripto.
Grandes esperanças na Solana
Solana tem sido um dos projetos de melhor desempenho nos últimos 12 meses. Seu token nativo aumentou seu valor em dólares em quase 4.300% em um ano e atualmente é o quinto maior ativo, com uma capitalização de mercado de aproximadamente US $ 50 bilhões.
Apesar desse avanço significativo, o protocolo pode atingir novos patamares em breve, opinou Alkesh Shah, do Bank of America. Ele fala que a Solana é superior a alguns de seus rivais, pois oferece baixos custos de transação e escalabilidade relativa aprimorada. Além disso, utiliza tecnologia de proof-of-stake e proof-of-history, o que lhe confere mais vantagens.
Graças ao seu design diferenciado, a Solana pode tirar participação do Ethereum, disse Shah. Vale a pena notar que este último ainda está funcionando sob o mecanismo de proof-of-work. As transações por segundo de Ethereum também são consideravelmente mais lentas que as de Solana.
Posteriormente, o analista fez a previsão ousada de que o quinto maior projeto de cripto pode um dia servir como “o Visa do ecossistema de ativos digitais”.
E explicou que isso pode ocorrer porque o protocolo facilita, com sucesso, os micropagamentos. Também desempenha um papel vital no universo de jogos e tokens não fungíveis.
Solana pode ser o próximo Bitcoin
O fundador da exchange de criptomoedas FTX – Sam Bankman-Fried – também é um grande defensor do projeto. Não muito tempo atrás, ele disse que Solana tinha “uma chance real” de se tornar o próximo projeto de criptoativo dominante por causa de sua escalabilidade.
Outra vantagem que a Solana tem é o fato de ser focada no verde. De acordo com um relatório recente, na verdade é menos prejudicial ao meio ambiente do que o gigante da navegação web Google. O comunicado estimou que duas buscas no Google consomem mais energia do que uma transação na rede Solana.
E não termina aí. Uma única transação na Solana consome 24 vezes menos energia do que carregar um celular. De fato, a rede do projeto usa cerca de 3.186.000 kWh por ano, o que equivale ao uso médio de eletricidade de 986 residências nos EUA.