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Bitcoin alcança máxima histórica (na Argentina)

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O Bitcoin (BTC) alcançou a sua máxima histórica na Argentina. O criptoativo, que está cotado atualmente na faixa dos US$ 30 mil, precisa mais que dobrar o seu valor para alcançar o seu recorde histórico de US$ 69 mil.

No entanto, em moedas mais fracas, como o peso argentino ou a lira turca, a criptomoeda já alcançou seu ponto máximo. Isso ocorre pois a inflação tende a fazer moedas fracas se depreciarem em relação a ativos mais fortes, como o dólar, bitcoin e outras criptomoedas.

A inflação na Argentina está alcançando a expressiva marca de 100% ao ano, que é o maior valor registrado nas últimas décadas, segundo dados oficiais.

Leia mais: Inflação na Argentina atinge 100% e é a maior em 30 anos

Em meio a esta crise econômica, os argentinos estão buscando por alternativas ao dinheiro do governo, como stabecoins e criptomoedas. Como a circulação de dólares é restrita no país, muitos argentinos buscam por alternativas fora do sistema tradicional.

Devido a restrição no mercado ao acesso ao dólar, existe no país atualmente o ‘dólar blue’, um câmbio paralelo que reflete a verdadeira desvalorização do peso argentino.

Refúgio nas criptomoedas

As criptomoedas são soluções tecnológicas criadas para solucionar problemas monetários que vivem hoje países como a Argentina, Irã, Venezuela e outros.

O bitcoin, por exemplo, possui uma oferta fixa e garante que os investidores não sejam diluídos com a impressão de moeda de forma descontrolada e imprevisível, como ocorre hoje com o dinheiro governamental.

As stablecoins, por sua vez, são uma solução centralizada, mas que permitem exposição a ativos com menor volatilidade, como o dólar, euro ou mesmo o ouro. Ativos como o PaxG, permitem a exposição ao metal precioso por meio da tokenização.

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