O consumo de eletricidade para mineração e execução de transações do bitcoin (BTC), equivale há um país com 100 milhões de pessoas.
Conforme reportou o Valor Investe, o consumo de eletricidade com bitcoins cresceu 41,91% no último ano.
Desde 17 de dezembro, o consumo de energia do BTC saltou de 86,67 TWh para 106,92 TWh.
Os dados são do Centro de Finanças Alternativas da Universidade de Cambridge, o instituto criou uma plataforma para medir em tempo real o consumo de energia da mineração do BTC.
A plataforma mostrou que a energia usada pela criptomoeda passou a superar a demanda de países com grandes populações.
Em comparação com o bitcoin, nas Filipinas são cerca 99,2 TWh, 109,5 milhões de pessoas, já o BTC teve a alta para 106,92 TWh.
O consumo de energia do BTC deve ultrapassar em breve nações como Holanda 114,4 TWh e 17,1 milhões de pessoas, Argentina 146,5 TWh e 45,1 milhões de pessoas, e Paquistão 149,2 TWh e 220,8 milhões de pessoas.
Contudo, mesmo com o crescimento do consumo de energia, o Bitcoin vai ficar atrás dos 10 países com maior consumo de eletricidade do mundo.
Sendo eles: China, Estados Unidos, índia, Japão, Canadá, Alemanha, Brasil, Coreia do Sul e França.
Consumo de energia por país
De acordo com o International Energy Agency (IEA), “quase dois terços (66,3%) da energia elétrica gerada no mundo provêm de combustíveis fósseis”.
Por mais que a criptomoeda seja uma tecnologia inovadora, ainda causa preocupação para o meio ambiente.
Mesmo que as energias de fontes renováveis, como eólica e solar tenham crescimentos recentes em países desenvolvidos, ainda são 57% de energia suja nos países membros da OCDE da (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) e cerca de 71,7% de países que não são membros de entidade que reúne as maiores economias do mundo.