Ricardo Salinas Pliego, um dos homens mais ricos do México e presidente do Salinas Group, mencionou a possibilidade de vender bitcoin em seus populares supermercados e lojas de departamento do Grupo Elektra.
As observações foram feitas em um vídeo recente, onde Ricardo comentou sobre as dificuldades de incluir o bitcoin em diferentes serviços devido às regulamentações do Banco do México.
O executivo afirmou:
“O problema com o aplicativo do Banco Azteca é que os especialistas regulatórios não nos deixam, o Banco do México não nos deixa, mas são todos eles. O Ministério das Finanças, a Comissão Nacional de Bancos… os funcionários do governo não nos deixam.”
Salinas explicou ainda que o bitcoin não é apreciado por essas instituições, e que suas empresas são obrigadas a cumprir as leis até que os regulamentos mudem.
Claramente há um enorme conflito de interesses entre as instituições regulamentadoras e o Bitcoin, que tem o real potencial de transformar instituições, como o Banco Central, em obsoletas.
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Bitcoin em supermercados
Ricardo afirmou que as lojas do Grupo Elektra poderiam vender bitcoin como uma mercadoria, como uma maneira para evitar problemas regulatórios.
Isso ocorre porque eles não estão sob os regulamentos bancários e por consequência não precisam lidar com as burocracias do setor.
O executivo esclareceu:
“A Elektra, sendo uma entidade comercial, não é regulada pelas autoridades bancárias, não cobra dinheiro e não tem esse problema de ter que proteger os depósitos das pessoas. A Elektra pode vender bitcoin como qualquer mercadoria, como uma bicicleta ou um telefone.”
Pliego é um defensor do bitcoin há muito tempo. O executivo recomendou a compra de bitcoin em junho passado, onde afirmou que o ativo tinha “propriedades extraordinárias”.
Ao mesmo tempo, informou que seu banco, o Banco Azteca, estava trabalhando para ser a primeira instituição financeira do México a receber e oferecer serviços financeiros em bitcoin.
No entanto, o ministro das Finanças do México, Arturo Herrera, respondeu rapidamente a essas intenções, esclarecendo que o uso de criptomoedas não era permitido sob as regulamentações atuais do sistema financeiro mexicano.
Ao que Ricardo respondeu em seu Twitter: “Veremos…”.
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