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BitMEX verificará todos os traders e origem do dinheiro: ‘o jogo mudou’

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Clientes da exchange de criptomoedas BitMEX, uma das maiores do mundo em negociação de derivativos, deverão apresentar suas identidades e origem dos fundos nos próximos seis meses para continuar operando na plataforma.

“O jogo mudou, e nós também”, escreveu Arthur Hayes, criador e CEO da empresa, em seu perfil no Twitter.

A corretora era uma das poucas que ainda não realizava coleta e verificação de dados dos usuários (KYC).

Contudo, argumenta em publicação em seu site que o procedimento é necessário para “atender aos padrões regulatórios internacionais em evolução”.

“É uma parte importante da construção de confiança no ecossistema de criptomoedas”, acrescentou a exchange, apontando que a verificação de identidade também ajudaria em caso de disputa, hack ou incapacitação.

O programa de verificação de usuário terá início em 28 de agosto e deve ser concluído até 12 de fevereiro de 2021.

Além de fazer o upload de um documento de identidade com foto e comprovante de endereço, também será necessário enviar uma selfie e responder questões de múltipla escolha sobre a origem dos fundos e a experiência de negociação, explicou a empresa.

No entanto, a exchange lançada em 2014 afirma que este processo não deve levar mais de cinco minutos.

KYC no Brasil 

No Brasil, as políticas de KYC e controle de riscos adotadas pelas principais exchanges de criptomoedas do país recentemente foram exaltadas após o impedimento de uma fraude de R$ 30 milhões realizada no sistema bancário.

Bandidos tentaram comprar Bitcoin com o dinheiro roubado de conta da Gerdau no banco Santander, mas foram impedidos. 

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