Jorge Stolfi, professor de computação da Unicamp, fez novas críticas ao Bitcoin e aos criptoativos. Segundo o pesquisador, a BlackRock está promovendo o maior golpe da história ao apoiar o Bitcoin.
Recentemente, a BlackRock entrou com um pedido para criação de um ETF de Bitcoin à vista nos Estados Unidos. O produto de investimento, que ainda não recebeu autorização do órgão regulador para ser iniciado, permite que investidores se exponham ao criptoativo por meio do mercado de ações.
O pedido foi acompanhado por uma série de outras grandes empresas financeiras dos Estados Unidos solicitando a criação de ETFs de Bitcoin. Até o momento, somente ETFs futuros de BTC foram aprovados no país.
Por outro lado, alguns países, como Canadá, Chile e Brasil já aprovaram ETFs de Bitcoin no mercado à vista.
Em resposta a este desenvolvimento, Stolfi, que é um conhecido crítico do mercado de criptoativos, afirmou que a BlackRock está promovendo um ponzi, ou esquema de pirâmide, se referindo ao Bitcoin.
“Então Larry Fink da BlackRock está promovendo o maior [esquema] Ponzi da história”, afirmou no Twitter.
Stolfi é um cético de longa data do mercado, tendo feito diversas críticas ao setor nos últimos anos.
“Há dois tipos de investidores em Bitcoin: o otário, e o vigarista que espera tirar dinheiro dos otários. A única diferença é se o cara percebeu que investir em Bitcoin é um Ponzi (pirâmide) ou não”, disse.
A crítica de Stolfi se assemelha muito às de Warren Buffett, que não vê utilidade nas criptomoedas. No entanto, ambos parecem ignorar as demandas por dinheiro fortes, não inflacionários, resistentes à censura e sem intermediários, como bancos e governos.
“Bitcoin é uma ficha de um jogo de azar e não tem nenhum valor intrínseco. Mas isso não impede as pessoas de querer jogar na roleta”, afirmou Warren Buffett.