A escolha de ações de empresas de mineração de ouro em vez de ações de empresas que investem no Bitcoin causou um desempenho inferior para os fundos focados em tecnologia do BNY Mellon.
O gigante banco dos EUA afirmou ainda que não comprar as ações da MicroStrategy – empresa que possui mais de 90.000 bitcoins – como a maior oportunidade perdida.
“O desempenho do fundo também foi prejudicado pela decisão de não possuir a MicroStrategy, cujas ações dispararam quando ela anunciou que havia investido em Bitcoin.”
A gigante de inteligência de negócios de Michael Saylor anunciou sua primeira compra de BTC em agosto do ano passado, e suas ações eram negociadas em torno de US$ 125 na época.
Como a empresa continuou acumulando grandes porções, levando a possuir mais de US$ 5 bilhões em bitcoin até o momento, o preço do MSTR disparou em cerca de 10 vezes para uma nova máxima histórica em meados de fevereiro.
Apesar de voltar a US$ 655 desde então, as ações da MicroStrategy ainda estão mais de 400% acima desde a primeira compra de BTC. Os registros destacaram a posição do fundo na Alamos Gold – uma empresa de mineração de ouro – cujas ações caíram de 14 CAD para cerca de 10 CAD no mesmo período.
“Quanto à seleção de ações, uma posição na Alamos Gold, uma empresa de mineração de ouro, prejudicou o desempenho, pois as ações foram prejudicadas pelos preços fracos do ouro.”
BNY Mellon’s pró criptomoedas
O banco também é um dos maiores custodiantes dos EUA, e demonstrou uma abordagem significativamente favorável em relação à indústria de criptomoedas nos últimos meses.
A BNY participou de uma rodada de financiamento da Série C para um custodiante de criptomoedas e se tornou o provedor de serviços da SkyBridge Capital.
Além disso, o banco compilou um relatório com foco no desempenho do bitcoin. Ao abordar o popular modelo stock-to-flow, o BNY previu que a criptomoeda poderia de fato atingir um território de preços de seis dígitos e até mesmo ultrapassar o ouro como instrumento de reserva de valor mais utilizado.
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