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Coinbase divulga detalhes sobre sua receita e segue a caminho de listagem na Nasdaq

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Reprodução Bitcoins News

Esta quinta-feira (25) começou diferente para a Coinbase. A maior bolsa de criptomoedas dos Estados Unidos pediu para abrir seu capital, revelando todo o seu lucro no ano passado com a valorização do Bitcoin, dando um passo à frente para a lista na Nasdaq.

Para a corretora, a aprovação da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) para a listagem será uma grande vitória. Isso porque é um grande passo em busca da regulamentação da criptomoeda que, inclusive, tem enfrentado duras desconfianças dos grandes investidores, reguladores e público em geral.

Registros revelados

O processo revela que a bolsa registrou uma receita direta de US$1,1 bilhão em 2020, um aumento significativo de US$482 milhões em 2019. Cerca de 96% dessa receita é derivada de taxas de transação cobradas dos usuários, com o restante vindo de serviços de assinatura.

Uma receita adicional de US$136 milhões foi gerada com as vendas de ativos da Coinbase para atender às transações de balcão.

As despesas operacionais da empresa são significativas. Em 2020, eles totalizaram mais de US$880 milhões, sendo a maioria devido a pesquisa e desenvolvimento, vendas e despesas administrativas gerais.

No entanto, US$135 milhões da despesa total são rotulados como “despesas de transação”. Estes consistem em taxas de minerador de blockchain e custos de reversão de transação, bem como despesas de estaca e verificação.

As ações estão em alta

Semana passada, alguns rumores sobre a listagem na Nasdaq lançaram que a Coinbase estaria valendo a bagatela de US$77 bilhões. O dado foi identificado a partir do valor das ações da empresa na ocasião, que estavam em torno de R$300.

O fato se reforça ainda mais ao considerarmos as 254 milhões de ações que a companhia tem a intenção de oferecer ao público nos próximos meses. A partir disso a Coinbase estaria valendo mais do que a Intercontinental Exchange, dona da Bolsa de Valores de Nova York.

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