O consumo de energia do Bitcoin diminuiu drasticamente nas últimas três semanas.
Dados compartilhados pelo Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index nesta sexta-feira (24) mostram que a rede agora consome mais de 25% menos energia do que no início do mês.
De acordo com o índice, o consumo atual de eletricidade do Bitcoin é de aproximadamente 10,65 gigawatts.
Isso está abaixo da estimativa de 14,34 gigawatts registrada em 6 de junho.
Nesses níveis, o consumo de energia anual estimado do BTC agora é de 93,33 terawatt-hora – substancialmente abaixo da alta de maio de 150 terawatt-hora.
Mudança rápida
As estimativas são baseadas em um “limite de rentabilidade” que usa “diferentes tipos de equipamentos de mineração como ponto de partida”, de acordo com a página de metodologia do índice.
Isso coloca o consumo de energia do Bitcoin abaixo da Argentina (125 TW/h) e da Noruega, mas ainda maior que o da Finlândia (82 TW/h).
O consumo de energia do BTC decorre principalmente de seu mecanismo de consenso de prova de trabalho.
O mecanismo incentiva os “mineradores” de Bitcoin a consumir eletricidade em uma corrida para construir o próximo bloco do Bitcoin. O vencedor ganha um número fixo de BTC.
A influência da queda do Bitcoin
Dito isto, quando o preço do BTC cai, os mineradores se tornam menos lucrativos.
Isso, portanto, desincentiva os mineradores menos eficientes de permanecerem online, o que pode levar à redução do consumo de energia e da taxa de hash.
Este mês, o preço do Bitcoin caiu abaixo de sua máxima histórica anterior em 2017. Com isso, sua taxa de hash caiu rapidamente em pouco tempo, apesar de ter registrado uma alta histórica apenas duas semanas atrás.
Um relatório recente da pesquisa da Arcane descobriu que os mineradores públicos venderam cumulativamente mais Bitcoin do que geraram em maio.
Assim, a expectativa é de que a liquidação seja maior em junho.
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