A Digital Currency Group (DCG), uma das maiores empresas do mercado de criptomoedas, realizou recentemente uma pesquisa, que apontou que 1 a cada 5 residentes dos Estados Unidos consideram as criptomoedas um “tema chave” na corrida presidencial.
O DCG é a empresa responsável pela Grayscale, que possui o fundo de Bitcoin mais relevante do mercado, o GBTC, que se tornou um ETF no começo do ano.
Os números da pesquisa estão condizentes com o percentual estimado de investidores de criptomoedas do país, que está na faixa de 15%, segundo estudo da Visual Capitalist. O estudo também apontou que 48% dos eleitores “não confia em políticos que interfiram nas criptomoedas”.
Esta não seria a primeira vez que as criptomeodas desempenharam um papel fundamental na decisão de eleições. Na última eleição presidencial da Coréia do Sul, o candidato pró-cripto venceu por uma pequena margem, tendo apoio principalmente da população mais jovem.
Corrida presidencial nos EUA
Este é um ano de eleições presidenciais nos Estados Unidos. Notavelmente, uma série de candidatos declararam apoio ao mercado de criptomoedas.
O candidato Robert F. Kennedy Jr tem sido um dos principaiss defensores do mercado, afirmando que vai defender o direito das pessoas de manterem Bitcoin, visto que ele promove proteção e liberdade:
“Precisamos ter certeza de que as pessoas que desejam se proteger contra a inflação possam ter isso [Bitcoin], mas também que tenham liberdade transacional e que o governo não seja capaz de digitalizar nossa moeda como fizeram no Canadá. A classe média americana está sendo enganada e o resultado disso, da máquina de imprimir dinheiro, é o bitcoin porque é uma moeda forte.“
Por sua vez, Donalt Trump, um dos principais candidatos, parece ter agora uma visão mais positiva sobre o mercado, em comparação com seu último mandato.
Trump chegou inclusive a lançar coleões de NFTs, rendendo-lhe uma quantidade significativa em Ether (ETH). No entanto, Trump não deu muitos detalhes sobre suas propostas para o setor.
O atual presidente, Joe Biden, também não tem se posicionado sobre a indústria. Porém, a visão geral é que ele não é de fato um apoiador do mercado.