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Cryptopia: Exchange entra em processo de falência; o que vai acontecer com os fundos que não foram roubados?

A Cryptopia, exchange de criptomoedas baseada na Nova Zelândia, não conseguiu se recuperar do ataque sofrido em janeiro de 2019 e anunciou nesta quarta-feira (15), que está entrando em processo de falência.

Russel Moore e David Roscoe, da rede de contabilidade Grant Thornton, ficarão encarregados de supervisionar o processo de liquidação da empresa, que perdeu cerca de US$ 23 milhões em criptomoedas durante o hack.

Na declaração, Roscoe afirma que a investigação “pode levar meses, em vez de semanas”.

“Conduziremos uma investigação completa, trabalhando com várias partes interessadas, incluindo a gerência e os acionistas, para encontrar a solução que seja do melhor interesse dos clientes e das partes interessadas”, disse.

Os liquidatários, disseram que estão trabalhando com especialistas independentes e autoridades importantes para determinar as obrigações da empresa.

Não foi comunicado o que vai acontecer com os fundos dos usuários, nem mesmo se os fundos que não foram roubados ainda estão em posse da corretora.

Por isso, algumas pessoas especulam que possa se tratar de um exit scam, já que a empresa voltou a funcionar um mês após o hack, permitindo que as pessoas depositassem fundos novamente, apenas para fechar a plataforma subitamente um mês depois.

O ataque que levou a exchange à falência

Em 13 de janeiro deste ano, a corretora anunciou uma “manutenção não programada”, que levou muitas pessoas a desconfiar que algo estava errado.

Dois dias depois, em 15 de janeiro, a empresa publicou um tweet admitindo uma “quebra de segurança” que resultou em “uma quantidade significativa de perdas”.

A exchange fracassou em recuperar o controle de suas carteiras e sofreu uma segunda onda do ataque.

Em fevereiro, a empresa Elementus estimou que o equivalente a US$ 16 milhões foram roubados de duas hot wallets que continham Ethereum e tokens ERC-20.

Além disso, 17 mil carteiras foram violadas, e 5 mil delas foram esvaziadas no primeiro ataque.

De acordo com a Cryptopia, o segundo ataque foi feito pelos mesmos hackers.

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