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Dono de mixer Bitcoin Fog é preso acusado de lavar mais de US$300 milhões

Criador do Bitcoin deixa pistas para desvendar sua cripto fortuna de milhões de dólares chivo

Roman Sterlingov, supostamente o principal operador do Bitcoin Fog, um dos mixers de Bitcoin mais populares, com operação iniciada ainda em 2011, foi preso pelo FBI e está sendo acusado de lavar mais de US$300 milhões em BTC.

Roman, um cidadão Russo, foi preso em Los Angeles e está sendo processado, dentre outras acusações, por lavagem de dinheiro.

O Bitcoin Fog foi um mixer fundado em 2011 cujo objetivo é tentar anonimizar as transações de BTC. Como o próprio nome exemplifica, um mixer mistura diversas transações em um único endereço e os redireciona para uma nova ou novas carteiras.

Desse modo, ao visualizar o histórico de transações da carteira de recebimento, a única informação disponível é que ela recebeu fundos de um mixer, o que já pode ser algo bastante suspeito. Algumas exchanges e legislações já não permitem que essas moedas sejam negociadas normalmente.

Esse serviço costuma ser utilizado por operadores de mercados da darkweb, serviços de lavagem de dinheiro, valores provenientes de ataques ransomware ou simplesmente por pessoas que desejam, por algum motivo, não deixar a origem de um recebimento público.

De acordo com o IRS, mais de 1,2 milhão de bitcoins teriam passado pelo serviço desde 2011, o que teria gerado cerca de US$8 milhões em taxas para Roman. As taxas do mixer variavam entre 2% a 2,5%.

Anonimato com criptomoedas

Manter anonimato com Bitcoin pode ser uma tarefa muito difícil por conta da natureza da criptomoeda. Contudo, muitos acreditam que essa transparência da rede é uma das coisas que gera valor ao BTC, já que essa característica limita em muito os riscos de, dentre outras coisas, a emissão de valores cuja as reservas não são justificadas.

Porém, anonimato é uma característica muito valiosa e certamente existe uma demanda significativa por esse tipo de operação.

Nesse sentido, moedas voltadas para a privacidade, como a Monero (XMR), começaram a ganhar espaço, especialmente quando se trata de mercados da darkweb. Isso ocorre pois na XMR não é possível verificar o saldo e histórico de transações de um endereço, a menos que você seja o dono.

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