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E se o Cruzeiro tivesse comprado bitcoin?

Cruzeiro - bitcoin

O Cruzeiro Esporte Clube está certamente enfrentando o momento mais difícil de sua história, que é marcada por títulos e conquistas nacionais e internacionais. Com uma dívida bilionária, o clube vai para o seu 3º ano consecutivo na série B. Mas o que teria ocorrido caso o clube tivesse comprado bitcoin?

Investidores institucionais e o Bitcoin

O ano de 2020 foi marcado pelo início de uma forte adoção institucional do Bitcoin. A empresa pioneira neste movimento foi a MicroStrategy, a maior companhia de business intelligence do mundo, que sob a liderança do seu CEO Michael Saylor, converteu os US$ 800 milhões do caixa da empresa em btc e ainda emitiu alguns bilhões em dívidas para se expor à criptomoeda.

Michael Saylor afirmou ter adotado essa estratégia para se proteger contra a inflação, que vem diluindo constantemente o poder de compra das moedas estatais em todo o mundo. Somente em 2020, 40% dos dólares existentes foram impressos. Este movimento levou até mesmo a governos, como El Salvador, a adotar a criptomoeda.

Após isto, uma série de empresas de grande porte seguiram o mesmo caminho, como Tesla, Square e até o Mercado Livre, a maior empresa da América Latina. No site Bitcoin Treasuries você encontra uma lista incompleta de grandes companhias que compram a criptomoeda.

Cruzeiro e o Bitcoin

Há pouco mais de 1 ano, o Bitcoin (BTC) era negociado a cerca de 8 mil dólares, tendo subido mais de 850% desde então. Um aporte na criptomoeda primária poderia ter sido a solução para os problemas financeiros do clube. 

Segundo dados da imprensa, o clube mineiro acumula uma dívida próxima a R$ 1 bilhão, e vem tendo déficits sistemáticos nos últimos anos. Segundo dados, o clube faturou em 2018 cerca de R$ 329 milhões e R$ 280 milhões em 2019.

Se o Cruzeiro tivesse realizado uma compra de R$ 250 milhões da criptomoeda no ano passado, o clube estaria hoje com aproximadamente R$ 2 bilhões, valor suficiente para quitar a sua dívida e ainda acumular uma reserva significativa.

O clube poderia também ter adotado a mesma estratégia que o governo de El Salvador, que vai emitir US$ 1 bilhão através de Bitcoin Bonds, títulos de dívida atrelados ao Bitcoin, como maneira para financiar a Bitcoin City, uma cidade inteira focada na cripto-economia.

Nos últimos meses, vimos também uma série de times de futebol, como Barcelona e Paris Saint Germain se expondo ao mercado de cripto-ativos através da emissão de fãs tokens. Além disso, os NFTs tem se tornado uma mania no mundo dos esportes, com a adoção de grandes torneios, como a NFL.

Quem o clube mineiro poderia contratar caso tivesse comprado bitcoin? Deixe na seção de comentários abaixo.

Leia mais: Bitcoin Bonds: entenda como a Cidade do Bitcoin vai ser financiada em El Salvador

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