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Em SP, candidato à prefeitura quer criar uma criptomoeda municipal

Em SP, candidato à prefeitura quer criar uma criptomoeda municipal

Reprodução/InfoMoney

O candidato à prefeitura de Ribeirão Preto (SP) quer criar uma criptomoeda municipal para distribuir dinheiro para a população carente.

Segundo reportagem do Criptofacil, o candidato Emilson Roveri, aponta que o projeto utilizará a tecnologia blockchain e terá o preço atrelado ao Real brasileiro.

O candidato prevê a criação da criptomoeda REB, classificada como stablecoin pelo mercado.

O programa pretende atender 30 mil cidadãos em extrema vulnerabilidade, e presume o pagamento inicial de R$30 mensais.

A proposta do candidato torna possível a movimentação da economia no município, beneficiando empresários, o comércio local e as indústrias de Ribeirão Preto.

Em entrevista para o criptofacil, Emilson explica que seria necessário um investimento de 0,5% da receita anual da prefeitura. Essa renda faria girar um total de R$45 milhões mensais na economia de Ribeirão.

Roveri diz que precisaria de um banco comunitário responsável por gerenciar o fundo e emitir as moedas digitais.

“Como organizações sociais reconhecidas pelo Banco Central do Brasil, os bancos comunitários podem emitir sua própria moeda local, de circulação restrita e aceita apenas em um bairro, uma comunidade ou um município, desde que mantenham paridade com a moeda nacional. Ou seja, 1 unidade de moeda local = 1 real”, declara Roveri.

O banco comunitário também faria o controle digital para predefinir que produtos podem ser adquiridos com a renda. A ideia do candidato, é liberar a comprar apenas de itens da cesta básica.

O candidato observou que o banco deve necessariamente dispor da tecnologia blockchain, que permite a transparência e auditoria constante dos recursos e da circulação da moeda digital.

“As tecnologias usadas atualmente pelas criptomoedas permitem este grau de controle e são acessíveis”, destacou.

O lastro da criptomoeda REB, seria feito através de aportes do poder público, de cidadãos  comuns e de empresas.

As moedas digitais não pretendem substituir a moeda nacional, afirma o candidato. Isso porque elas serão apenas de uso complementar para apoiar à economia local.

A cidade de Maricá, Rio de Janeiro, possui uma moeda própria que aquece a economia local. A moeda criada em 2013, mumbuca, é distribuída para 23 mil moradores.

A mumbuca vale cerca de R$1,00, cada morador atendido pelo projeto da prefeitura da cidade recebia 600 mumbucas mensais como benefício social “renda mínima”.

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