O cofundador e ex-CEO da Celsius Network, Alex Mashinsky, se declarou inocente das alegações de que ele e suas empresas fraudaram clientes ao longo dos anos e inflaram artificialmente o valor do CEL, token emitido pela organização.
O homem, preso em 13 de julho, foi libertado sob fiança de US$ 40 milhões garantida por sua residência em Manhattan, Nova York.
De acordo com várias fontes, os agentes da lei dos EUA detiveram Mashinsky após uma investigação sobre o colapso da agora falida credora de criptomoedas Celsius Network.
Os magistrados americanos posteriormente o indiciaram por sete acusações criminais, incluindo violação de leis de valores mobiliários, commodities e fraude eletrônica.
Além disso, os promotores acusaram Mashinsky e Roni Cohen-Pavon (CRO da Celsius) de manipular o preço da CEL para que pudessem vender suas participações por um valor mais alto.
“Mashinsky retratou o Celsius como um banco moderno, onde os clientes podem depositar criptoativos com segurança e ganhar juros. Na verdade, porém, Mashinsky operava a Celsius como um fundo de investimento arriscado, recebendo dinheiro de clientes sob pretextos falsos e enganosos e transformando clientes em investidores involuntários em um negócio muito mais arriscado e muito menos lucrativo do que o que Mashinsky representava”, diz a acusação.
O empresário se declarou inocente das acusações. Além disso, seu advogado, Jonathan Ohring, disse que seu cliente “nega veementemente as acusações” e “espera poder se defender vigorosamente no tribunal”.