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Exchanges de bitcoin já lucraram mais que o maior banco da Alemanha em 2020

O Deutsche Bank, maior banco da Alemanha, teve um lucro menor que exchanges de bitcoin e criptomoedas em 2020, até o momento.

Esse ano tem sido de muitas emoções e reviravoltas em todo o mundo, e no universo das criptomoedas não é diferente. Em meio a quedas bruscas e recuperações firmes no criptomercado, eis que a exchange Binance ultrapassou o Deutsche Bank, maior banco de empréstimos da Alemanha, em termos de lucros.

Conforme reportou o Livecoins, na última quarta-feira (29), o Deustche Bank divulgou seus lucros no primeiro trimestre de 2020, afirmando ter feito £ 66 milhões durante este período (cerca de US$72 milhões de dólares nesta terça-feira, 5).

Enquanto isso, a principal exchange de criptomoedas do mercado, Binance, anunciou que teve um lucro de pelo menos US$262 milhões no primeiro trimestre, aponta a matéria.

Quem chamou a atenção para o fato, sem citar nomes de corretoras, foi o famoso usuário TheSkyhopper, ou ‘Tubarão do Bitcoin’, no Twitter:

“Agora que parei para pensar, a maioria das principais exchanges de criptomoedas fizeram mais dinheiro que o Deutsche Bank, o banco líder da Alemanha”, declarou.

Now that I think of it, most major crypto exchanges, made more money than Deutsche Bank, Germany’s largest lender…

— TheSkyhopper (@TheSkyhopper) May 3, 2020

Adaptação

Mesmo com a queda massiva no preço do bitcoin e outras criptomoedas durante o mês de março, o mercado de criptomoedas teve um primeiro trimestre positivo, gerando um enorme lucro para a Binance, diferente do Deutsche Bank.

Nos últimos tempos, instituições bancárias e entidades governamentais estão se abrindo para o potencial das criptomoedas, visto que o mercado não para de crescer e deve tomar o espaço dessas empresas.

Com a chegada da crise trazida pelo novo coronavírus, um banco italiano anunciou a opção de compra e venda direta de bitcoin por meio de sua plataforma que já conta com um milhão de usuários.

Diante do mesmo cenário, um banco europeu decidiu oferecer a principal criptomoeda do mercado para seus 7 milhões de clientes, para dar a oportunidade de que eles diversifiquem os investimentos com a alternativa ao dinheiro fiduciário.

Talvez a performance do Deutsche Bank tivesse sido melhor se este também oferecesse serviços de criptomoedas aos usuários.

Contudo, grande parte dos entusiastas das criptomoedas criticam medidas desse tipo, argumentando que vai contra o propósito do bitcoin, primeira criptomoeda criada.

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