O banco de investimento Goldman Sachs avançou em direção ao Ethereum e às Finanças Descentralizadas (DeFi) nos últimos meses.
De acordo com um documento apresentado junto a Securities and Exchange Commission (SEC), ele está pronto para oferecer um fundo negociado em bolsa (ETF), ligado a empresas do setor.
O Goldman Sachs Innovate DeFi e o Blockchain Equity ETF proporcionarão aos investidores exposição a empresas “alinhadas com os temas” da tecnologia blockchain e da “digitalização das finanças”, afirmou o banco.
Um ETF é um produto de investimento que rastreia um ativo ou grupo de ativos e pode ser negociado como ações nas bolsas tradicionais. Embora a SEC tenha uma carteira de pedidos de ETFs de Bitcoin e criptomoedas, o regulador ainda não aprovou o instrumento.
O Goldman afirmou que o fundo será projetado para corresponder ao “desempenho do Solactive Descentralized Finance and Blockchain Index”. O Blockchain Technology Performance Index da Solactive apresenta empresas de peso como Nokia, Facebook, Alphabet, Mastercard e Paypal.
A adoção do Goldman pelo setor DeFi, que remove intermediários como grandes instituições financeiras e empresas de processos como bancos é, no mínimo, curiosa.
O Goldman Sachs juntou-se a uma rodada de financiamento de US$ 28 milhões para a empresa de infraestrutura de blockchain Blockdaemon em junho. Mais tarde naquele mês, revelou planos para abrir negociações com opções Ethereum nos próximos meses.
Durante o mercado de alta de 2017, muitos bancos tradicionais rejeitaram o Bitcoin e o mercado de criptomoedas. O JP Morgan chegou a chamar o BTC de fraude, e afirmou que demitiria qualquer funcionário que o negociasse.
Hoje, todos os grandes bancos e instituições financeiras estão pensando em como se integrar a esse setor em expansão, incluindo o JP Morgan.
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