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Hacker brasileiro invade suposta pirâmide com Bitcoin e consegue dinheiro de investidores de volta

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Empresas suspeitas de pirâmide financeira chovem no Brasil, fazendo cada vez mais vítimas, em sua maioria, investidores iniciantes e desavisados. Contudo, nessa semana, um hacker brasileiro realizou o sonho de muitos clientes lesados.

Segundo informações do Cointelegraph, um hacker que atende pelo nome de Laércio conseguiu recuperar o dinheiro de cerca de 40 investidores lesados pela suposta pirâmide financeira Oasis Mercosul.

A empresa, que atua no país sem autorização ou dispensa da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), usa estratégias de Marketing Multinível para captar clientes com a promessa de retornos financeiros de até 20% ao mês em investimentos em Bitcoin e outras criptomoedas, aponta a publicação.

Com pagamentos atrasados e desculpas que já não convenciam os investidores, a Oasis, que já teria captado aproximadamente 17 mil clientes, foi atacada por um hacker brasileiro procurado pelos clientes insatisfeitos.

De acordo com a reportagem, ‘Laércio’ teria sido contatado para fazer pressão em Cristiano Dalla, um dos organizadores do esquema e que inclusive já participou de outras duas empresas famosas por terem interrompido os pagamentos de clientes, causando prejuízo – são elas GooDream e NiCash.

Em maio, Dalla anunciou uma live com o apresentador Carlos Massa, conhecido como Ratinho, em nome da Oasis.

Coerção

Para conseguir de volta os valores aplicadores pelos investidores, o hacker teria invadido a plataforma e identificado supostas fraudes organizadas pela empresa.

Em seguida, usou essas informações para pressionar o presidente do esquema, afirmando que se Dalla não pagasse uma lista de cerca de 40 clientes, os arquivos seriam expostos na internet, diz a matéria.

Na quarta-feira (15), os clientes dessa lista começaram a ter os pagamentos efetuados. No dia seguinte, a maioria desses investidores foi pago, e o restante foi prometido para essa sexta-feira (17). A história foi confirmada com pelo menos 10 pessoas, diz o Cointelegraph.

Quanto ao hacker, segundo a matéria, este declarou que não ganhou nada com a atitude. “Fiz por diversão”, disse, afirmando que “é hora deste tipo de pessoa ser punida no Brasil” e que Dalla “foi o primeiro”.

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