Desde 27 de junho, o preço do bitcoin caiu de quase US$ 14.000 para US$ 10.384 no momento desse publicação, uma queda de mais de 22%. Como de costume, a queda da maior criptomoeda do mundo acabou por puxar todo o mercado cripto para uma onda de desvalorização.
Ainda assim, apesar da correção, o preço do bitcoin subiu mais de 210% no acumulado do ano, e ainda é um dos ativos de melhor desempenho no mercado global.
Considerando que o preço do bitcoin passou de US$ 4.000 para quase US$ 14.000 em quatro meses, grandes reviravoltas em relação ao preço atual continuam sendo uma forte possibilidade.
O analista técnico Josh Rager disse que, se o preço do bitcoin não se recuperar para a região em torno de US$ 10.577, é provável que haja um recuo para a região de US$ 9.000.
“Realmente quero que o preço fique acima de US$ 10.900 para manter a esperança. Qualquer fechamento abaixo de US$ 10.577 sinalizaria uma mudança na tendência de curto prazo e eu estaria olhando para US$ 9000 como o próximo alvo no dia. Ainda estamos no mercado de alta na minha opinião (isso só seria um recuo) ”, disse ele.
Rager enfatizou que, no médio a longo prazo, a tendência do bitcoin ainda é otimista. Existem vários fatores fundamentais a serem considerados que poderiam atuar como catalisadores nos próximos meses, como o surgimento de plataformas de negociação como a Bakkt e a aproximação do halving do bitcoin.
Em maio, no programa Fast Money da CNBC, Brian Kelly, CEO da BKCM, disse que muitos mineradores já obtiveram capital suficiente para financiar suas operações nos próximos 12 meses para não precisar vender o BTC que produzem, na expectativa que o preço suba fortemente no meio de 2020.
Assim, enquanto muitos indicadores técnicos apontam para uma reversão de tendência de curto prazo se o ativo continuar a descer nas próximas 24 a 48 horas, os fatores fundamentais continuam a apresentar uma consistência no longo prazo.