Uma pesquisa realizada no Reino Unido aponta que um em cada três investidores acham que perderam o momento certo de investir em bitcoin (BTC). A pesquisa tem como objetivo avaliar os planos de investimentos em meio a crise econômica causada pelo coronavírus.
Alguns entrevistados apontaram que investiram em bitcoin após o CEO da Tesla, Elon Musk, endossar as criptomoedas. E também após a compra de US$1,5 bilhão em BTC da Tesla, o que ajudou o ativo digital a subir de US$39.244 para US$43.233 em apenas 20 minutos.
Contudo, 29% dos entrevistados teriam considerado investir em criptomoeda antes da mais recente alta, impulsionada pelo PayPal adicionando ativos digitais em sua plataforma e pela compra da Curv, startup de segurança de criptomoedas.
A adoção institucional está cada vez mais popular, empresas como MicroStrategy, Tesla e Bancos já estão investindo em BTC. Mesmo assim, os ativos digitais foram apontados como “muito arriscado” por 37% dos investidores.
Portanto, mesmo com o FoMo (medo de ficar de fora) presente no mercado, ainda sim, há um receio por ser um ativo volátil. No entanto, 52% dos investidores disseram que ainda estão mais propenso a investir em ouro ou ações, em vez de criptomoeda.
Para os investidores que já estão presente no mercado de criptomoedas, a pesquisa mostrou que 85% querem aumentar sua exposição ao ativo nos próximos dois anos.
Bitcoin ultrapassa máxima histórica e atinge US$60.000
A recuperação do ativo nesta semana voltou a criar expectativas, a criptomoeda não só ultrapassou sua máxima histórica de US$58.000, mas também atingiu novo recorde de US$60.000, segundo o Zycrypto.
O bitcoin retornou de um mercado de baixa, mas com o pacote de estímulo de quase US$2 trilhões do presidente dos EUA Joe Biden, a criptomoeda está sendo cotada como o ativo de refúgio.
Contudo, os estímulos do mercado financeiro tradicional e o impulsionamento dos investidores institucionais influencia o bitcoin a alcançar novas máximas históricas.