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julho 24, 2022 
4 min. 
A Argentina está restringindo os investidores de Bitcoin de comprar dólares americanos à taxa de câmbio oficial em uma tentativa de domar a fuga de capitais.
Em um anúncio de quinta-feira, o banco central do país afirmou que aqueles que compraram Bitcoin ou qualquer outro ativo digital nos últimos 90 dias com pesos argentinos não poderão acessar o mercado único de câmbio livre (Mercado Único y Libre de Cambio—MULC) e comprar dólares à taxa oficial.
A ideia tem como objetivo impedir que o dinheiro saia do país – o que pode ser feito facilmente com bitcoin e dólares.
Se uma pessoa ou empresa tiver pesos em sua conta e usá-los para comprar dólares americanos de uma bolsa regulamentada, eles poderão usar esses dólares para investir em criptoativos como Bitcoin.
“Declaração “A” 7552 do BCRA O BCRA proíbe que empresas e pessoas físicas importadoras acessem o dólar oficial se compararem criptomoedas com PESOS no dia em que solicitaram acesso ao mercado e nos 90 dias anteriores. A medida entra em vigor a partir de hoje”.
Na nação sul-americana – que tem a terceira maior economia da América Latina – o governo do presidente Alberto Fernandez está apertando os controles cambiais para tentar conter a inflação.
A Argentina tem uma das maiores taxas de inflação do mundo.
No momento, a inflação anual no país sul-americano é de 64%, segundo o banco central.
Essa é a segunda maior da região, depois da Venezuela, atingida pela crise, que tem a maior taxa de inflação do mundo.
O mercado de criptoativos é grande na Argentina por causa da taxa de inflação do país.
O Bitcoin é sem dúvidas uma aposta melhor do que o peso argentino, que está perdendo valor rapidamente como moeda.
Em maio, o maior banco da Argentina, o Banco Galicia, com sede em Buenos Aires, lançou um serviço de criptoativos para clientes, disponibilizando Bitcoin, Ethereum, USD Coin e XRP para compra.
O bitcoin é negociado a cerca de US$ 22 mil, com alta de 2,06% nas últimas 24 horas.
O ETH, nativo da rede Ethereum, é negociado a US$ 1600, com alta de 6,35% nas últimas 24 horas.
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