As autoridades iranianas confiscaram cerca de 7.000 máquinas de mineração de Bitcoin em meio a proibição da atividade durante épocas de alto consumo de energia.
Na terça-feira (22), o general Hossein Rahimi, chefe de polícia de Teerã, revelou que mais de 7 mil máquinas de mineração de criptomoedas foram encontradas em uma fábrica abandonada na capital do Irã.
A última apreensão é a maior já realizada pelas autoridades do país. Em janeiro, o governo iraniano confiscou mais de 1.500 fazendas de mineração não licenciadas. No mesmo mês, as autoridades apreenderam 45.000 máquinas para realizar a atividade.
A eletricidade barata do país permitiu um fluxo grande de mineradores de bitcoin. Um estudo da Elliptic mostrou que o Irã é responsável por mais de 4% do hashrate da criptomoeda.
No entanto, o governo vem apertando o cerco contra a atividade, com várias operações direcionadas a mineradores não licenciados. De acordo com o governo, a atividade supostamente está afetando o fornecimento de eletricidade do país.
Em maio, o governo iraniano colocou uma proibição temporária para a mineração até setembro de 2021. O país anteriormente declarou que iria multar os mineradores que utilizam energia elétrica residencial.
A China também está realizando uma repressão nacional ao setor. Regiões como Xinjiang, Mongólia, Qinghai e Yunnan emitiram avisos para que os mineiros fechassem as suas operações.
A repressão aos mineiros de bitcoin chineses levou, conseqüentemente, a uma queda acentuada no hashrate em quase 50%.
Leia mais: Quais são as chances do Bitcoin cair para US$25.000?