Conforme observado nos últimos anos, janeiro não é um dos melhores meses para o bitcoin.
Isso porque o início do ano costuma castigar a criptomoeda em seu desempenho de preço.
Essa regra não foi diferente em 2022. Afinal, o BTC terminou o mês com uma queda de 17%.
Como resultado, teve o terceiro pior janeiro de sua história.
A queda do bitcoin
Até novembro de 2021, o mercado de criptoativos estava otimista. A aprovação da SEC para o primeiro ETF de futuros de bitcoin foi bem recebida pela indústria.
Todavia, a empolgação não foi suficientemente forte para manter o bitcoin em alta.
Logo após atingir uma alta histórica de US$69.000, a criptomoeda não parou de cair.
Como resultado, minou as expectativas de terminar 2021 acima de US$100.000.
Ademais, janeiro não conseguiu trazer a mudança que o mercado estava esperando.
No último mês, o bitcoin caiu e ficou abaixo de US$45.000 por algumas semanas antes de cair direto no meio do mês.
Em apenas uma semana, o ativo digital caiu US $10.000 e ficou abaixo de US$33.000.
A marca foi o preço mais baixo do BTC desde o final de julho.
Embora o ativo tenha recuperado cerca de US$5.000 na semana seguinte, ele ainda terminou janeiro com uma queda acentuada de 17%.
Somente em janeiro de 2015 e 2018, a criptomoeda registrou perdas de preço mais substanciais, com 33,05% e 25,41%, respectivamente.
O que podemos esperar para fevereiro?
Fevereiro costuma ser um mês contrário ao seu antecessor. Sendo assim, os investidores podem ter um alívio no mês que se inicia.
Na história do criptoativo primário, fevereiro de 2013 foi o segundo mês de maior sucesso do ano para o BTC, pois a moeda digital disparou mais de 60%.
Em 2021, esse período também foi significativo. O BTC cresceu mais de 35% durante 28 dias.
Se olharmos o CoinMarketCap, veremos que o BTC já está indo em uma direção de alta. A criptomoeda atingiu US$39.000 pela primeira vez em dez dias.
Além disso, conta com uma alta de 1.35% nas últimas 24 horas.
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