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Justiça pode investigar Record e Band por promoverem suposta pirâmide de bitcoin

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As emissoras brasileiras de televisão Rede Record e Band podem se tornar alvos de investigação da Justiça por promoverem uma suposta pirâmide financeira com bitcoin, a Investimento Bitcoin, apontou o Cointelegraph.

Depois de denúncias do Ministério Público, a Justiça determinou uma investigação sobre a empresa que, em 2019, foi promovida em rede nacional pelo apresentador da Record, Rodrigo Faro, além de José Luiz Datena, da Bandeirantes.

Com promessas de retorno 7% ao dia e 30% mensais, a empresa de investimentos que diz realizar operações de trade e forex também teve anúncios vinculados pelo SBT, que foram posteriormente suspensos pelo Conar.

No mesmo ano, a empresa que atuava sem autorização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no Brasil e já contava com diversas queixas no Reclame Aqui, recebeu uma Stop Order da autarquia.

As emissoras podem passar a ser investigadas pela Polícia Federal devido a sua relação com a empresa de investimentos, pois foram seus principais divulgadores, aponta a publicação.

Recentemente o Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que práticas de pirâmide financeira devem ser consideradas crimes federais, cabendo investigação da PF e Justiça Federal – o que pode acontecer com a Investimento Bitcoin.

Um dos clientes lesados pela empresa afirmou que teria sido motivado a investir no negócio porque viu o anúncio “no Rodrigo Faro”, e acrescentou:

“Perdi pouco, R$2 mil, imagina o quanto de gente que perdeu mais.”

A empresa chegou a tornar o suposto golpe explícito, ao lançar um plano no qual prometia lucro de 500% para quem investisse US$10 mil (cerca de R$40 mil na época).

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