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Lightning Labs arrecada US$ 70 milhões para desenvolver Taro, protocolo de camada 2 do Bitcoin

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A Lightning Labs, empresa focada no desenvolvimento do Bitcoin, levantou US$ 70 milhões em uma rodada de financiamento da Série B liderada pela Valor Equity Partners, com participação de Baillie Gifford, CEO da Robinhood, Vlad Tenev, Goldcrest Capital e outros.

O financiamento ajudará a permitir transações de tokens e stablecoins na Lightning Network usando o novo protocolo Taro, desenvolvido pela Lightning Labs.

A Lightning Network é uma solução de camada dois para o Bitcoin, permitindo transações instantâneas e de baixo custo, mas sem usar a verificação de blockchain do Bitcoin para cada transação. 

A atualização Taproot do Bitcoin, que foi lançada em novembro de 2021, foi o que tornou o protocolo Taro tecnicamente possível. 

Taro – cujo nome foi inspirado na planta taro root – permite que os desenvolvedores movam stablecoins da rede Bitcoin para a Lightning Network.

A CEO e cofundadora da Lightning Labs, Elizabeth Stark, acredita que o Taro impulsionará uma maior adoção do Bitcoin porque permitirá que aqueles sem contas bancárias nos países em desenvolvimento enviem e recebam dinheiro na forma de stablecoins, que são projetadas para manter seu valor em relação a moedas como o dólar americano ou euro.

“Existe esse conceito de ‘consertar dinheiro, consertar o mundo’, e acho que isso é parte do que realmente me atrai no que estamos fazendo”, disse Stark em entrevista ao Decrypt sobre sua decisão de fundar a Lightning Labs.

A notícia surge quando a possibilidade de regulamentação de stablecoins nos Estados Unidos se aproxima. 

No mês passado, o presidente Biden assinou uma ordem executiva pedindo ao governo federal dos EUA que investigasse criptomoedas e “produzisse um relatório sobre o futuro do dinheiro e dos sistemas de pagamento”. 

E na semana passada, dois legisladores dos EUA apresentaram um projeto de lei que exigiria que as stablecoins fossem apoiadas por dólares americanos e títulos do governo.

A Stark disse que os regulamentos de stablecoin em potencial não afetariam a Lightning Network porque não está emitindo stablecoins, mas apenas fornecendo um meio de transação para que os tokens sejam trocados. 

Se os regulamentos vierem, disse Stark, “os emissores poderão estar em conformidade”.

“Stablecoins não vão desaparecer. Acho que eles só vão aumentar a adoção”, afirmou.

Os fundamentos da Lightning Network foram dados pelo próprio Satoshi Nakamoto antes do seu desaparecimento.

A rede se baseia em um conjunto de canais bidirecionais que permitem transações rápidas e com baixo custo.

Atualmente, o protocolo está crescendo exponencialmente em liquidez e adoção.

El Salvador, o primeiro país a adotar o bitcoin como moeda legal, está utilizando a rede para permitir transações do cripto-ativo no cotidiano.

Leia mais: Estados terão que diminuir radicalmente de tamanho graças ao Bitcoin

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